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Amir Weintraub Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Amir Weintraub Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Amir Weintraub tênis" /> fiogf49gjkf0d 2016/estrangeiros_outros/weintraub_davis_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2016/estrangeiros_outros/weintraub_davis_int.jpg" />Jerusalém (Israel) - O combate à armação de resultados tem sido uma das prioridades das entidades que comandam o tênis. Tanto ITF, como ATP e WTA vêm se esforçando para evitar a corrupção no esporte, mas nem mesmo tudo isso é capaz de impedir que os tenistas sejam abordados por apostadores.
Atual 222 do mundo, israelense Amir Weintraub garante que todos os jogadores já vivenciaram uma experiência de tentativa de corrupção e que apenas os principais nomes do circuito não recebem ofertas deste tipo. O atleta de 30 anos destacou que a premiação baixa para quem não disputa os maiores torneios acaba facilitando a corrupção.
"O que você recebe para entregar uma única partida, um tenista com o meu ranking não consegue ganhar durante um ano inteiro. No começo as pessoas vão aparecendo para você semana após semana, especialmente em países como a Rússia. Mas depois de dois ou três negativas eles param", disse Weintraub para o Channel 2 da TV israelense.
"Todo jogador (com ranking baixo) já recebeu uma proposta. Claro que isso não acontece com caras como Djokovic ", acrescentou o israelense de 30 anos. Profissional desde 2005, ele tem como melhor ranking a 161ª colocação e soma quase US$ 440 mil de premiação na carreira.
Questionado sobre como é a abordagem, ele revelou como os corruptores falam com os atletas. "Você está interessado em não se sentir bem durante uma partida?", disse o israelense, que reclamou da má distribuição nos prêmios dentro do circuito profissional. "Quem não está no top 100 tem prejuízo jogando", finalizou Weintraub.