Hyderabad (Índia) - Um dos nomes por trás da International Premier Tennis League (IPTL), o indiano Mahesh Bhupathi, ex-número 1 do mundo nas duplas, acredita que a consolidação do interclubes asiático como marca conhecida no mundo todo não será feita do dia para a noite e por isso afirma não ter pressa.
Como exemplo, ele utiliza o caso da Fóruma 1, que levou anos para se consolidar e agora consegue mesclar provas tradicionais com novas. "A F1 construiu sua marca através de um conceito e hoje fazem um grande show nas cidades de antigamente e em novos locais também. É nisso que nos espelhamos", declarou Bhupathi ao Indian Today.
Ele destacou que a realização do torneio neste ano foi importante, ainda mais por causa dos problemas financeiros. "Tivemos alguns desafios neste ano, mas seguimos em frente e isso foi a coisa mais importante. As receitas e os custos não estavam batendo e nós não queríamos nos arriscar a entrar em um grande buraco financeiro", comentou o indiano.
A decisão do governo indiano de desmonetizar as notas de 500 e 1000 rúpias criou uma incerteza financeira no país e por causa disso houve um corte de custos que acabou com as ausências do suíço Roger Federer e da norte-americana Serena Williams.
Bhupathi ainda disse que a direção do torneio resolveu diminuir o número de locais depois de os jogadores terem reclamado que o torneio estava muito longo. A liga ficou com apenas três sedes, Tóquio, Cingapura e Hyderabad, deixando de lado Dubai e Manila.