Notícias | Dia a dia | Brasil Open
Com ex-número 1, Carreño celebra salto de qualidade
03/03/2017 às 13h10

Carreño Busta vem treinando com a equipe de Juan Carlos Ferrero

Foto: DGW Comunicação

São Paulo (SP) - Vivendo a melhor fase da carreira aos 25 anos, Pablo Carreño Busta comemora o salto de qualidade dado ao longo da última temporada. Há um ano, o espanhol disputava a final do Brasil Open como 67º do ranking e hoje volta ao torneio como o 23º colocado e principal cabeça de chave.

Muito de seu salto qualitativo se deu depois que ele passou a fazer parte da equipe coordenada por seu ídolo de infância Juan Carlos Ferrero, na academia que o ex-número 1 do mundo tem em Alicante. Há pouco mais de um ano, Carreño viaja o circuito o técnico Samuel López e o preparador físico César Fábregas e destaca a melhora, sobretudo na parte mental.

"Desde que comecei a trabalhar com a equipe de Ferrero, com Samuel e César, tenho melhorado muito principalmente no nível mental, além da a fisicamente que eu sigo crescendo e melhorando", disse Carreño Busta após a vitória por 6/4 e 6/2 sobre João Souza, o Feijão, em São Paulo.

"Tenho ganhado muita experiência por jogar muitas partidas, mas creio que que mentalmente eu dei um salto qualitativo muito grande e no jogo também e isso se vê nos resultados", acrescentou o espanhol que vem de um vice-campeonato no Rio Open e está com o melhor ranking da carreira.

"Na semana passada eu fui campeão de duplas e perdi na final de simples, foi uma semana muito boa, e aqui tenho outra oportunidade de mostrar que estou jogando bem", comentou o jogador que venceu seus dois primeiros títulos de ATP no ano passado.

Carreño também avaliou sua estreia no Brasil Open: "A partida contra João, apesar de parcer que estava controlada, não foi nada fácil", comentou o espanhol que abriu 5/1 no início da partida e permitiu uma breve reação do paulista na partida. "Ele estava jogando em casa, as pessoas torcem muito e, somando isso à altitude, que faz o saque dele andar muito, é complicado. Mas estou jogando bem, com muita confiança. Talvez tenha desconcentrado um pouco entre o 5/2 e 5/4 no primeiro set, mas no geral fiz um bom jogo", acrescenta.

Os espanhóis são os maiores vencedores do torneio que começou a ser disputado em 2001 na Costa do Sauípe e se mudou para São Paulo em 2012. Foram sete conquistas para o país, sendo seis consecutivas. Ainda assim, o último título para a Espanha aconteceu há quatro anos, com Rafael Nadal.

"Nós estamos acostumados a jogar aqui. Há muitos jogadores espanhóis no circuito e muitos deles já são veteranos, com 33 ou 34 anos. Mas neste torneio também está o [Albert] Ramos, que tem 28 anos e é um mais jovens que há e que também pode fazer um papel importante no torneio, já que é cabeça 2. Quem sabe estejamos na final", avaliou Carreño Busta.

Garantido nas quartas de final, o espanhol se prepara para enfrentar Fabio Fognini, ex-número 13 e atual 49º do mundo e prega respeito ao italiano. "Será uma partida complicada. Fabio é muito bom jogador e já mostrou isso porque esteve próximo do top 10. Embora ele não esteja no melhor momento de sua carreira, é um jogador que a qualquer momento pode fazer uma partida extraordinária e derrotar qualquer um".

Comentários