Nova York (EUA) - Já faz mais de um ano que a russa Maria Sharapova anunciou ter sido pega no antidoping e muita coisa aconteceu desde então. O caso dividiu o circuito e continua sendo assim com os convites que já foram anunciados à ex-número 1 do mundo, que revelou ter recebido apoio do espanhol Rafael Nadal na época do anúncio.
"Ele me mandou uma mensagem muito amável quando tudo ocorreu e me mostrou apoio. Tenho um respeito enorme por ele", disse a russa em entrevista à revista Vanity Fair, que não culpou o agente, responsável por verificar as novas substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e por isso ela acabou mantendo o tratamento com meldonium.
"É tanto responsabilidade dele como minha, eu também não revisei a lista. Se eu o despedisse teria que despedir a mim mesma (risos). Não quero colocar a culpa nos outros", declarou Sharapova, que segue com Max Eisenbud, seu agente.
Sharapova também rememorou o dia do anúncio do doping. "Não fiz aquilo para que as pessoas sentissem pena de mim, mas sim para explicar o que havia acontecido. Joguei este esporte com tanta integridade e paixão que não conseguia compreender como alguém poderia acreditar, tendo a forma como compito e treino, que eu tomaria o caminho mais fácil", contou.
Questionada sobre a relação com as demais jogadoras, a russa reforçou não ter grandes amizades. "Tenho muito respeito pelas outras tenistas, sei o sacrifício que fazem, mas não quero ser sua amiga, tenho outros interesses. Quando entro no vestiário, vou para fazer o meu trabalho. Vou para a quadra e faço o meu trabalho, sou profissional e se me dissessem que não sou, isso sim me deixaria chateada", finalizou.