Londres (Inglaterra) - Nada mais apropriado do que a palavra de um campeã para atestar o que muita gente anda reclamando em Wimbledon. Campeã em Roland Garros há três semanas, a letã Jelena Ostapenko foi mais uma testemunha da lentidão das quadras do All England Club.
“Sou uma tenista agressiva e que gosta de pontos curtos e, sinceramente, sinto que estas quadras de Wimbledon este ano estão mais lentos do que os de Roland Garros”, disparou a letã logo após suada vitória de quarta-feira.
As dúvidas sobre a velocidade do piso começaram antes mesmo do torneio, o que levou os organizadores a se defenderem previamente e publicarem artigo no site oficial, afirmando que a velocidade estava mais vinculada ao tempo úmido do que à grama em si.
No entanto, jogadores como o alemão Dustin Brown, o norte-americano John Isner e o francês Lucas Pouille já haviam afirmado que o piso deste ano está ainda mais lento do que no ano passado e fizeram comparações com o Australian Open e até mesmo com o Aberto francês, disputado em pleno saibro.
Para Brown, o que está deixando as condições lentas são mesmo a bola da marca Slazenger, que são usadas há mais de 100 anos no torneio, mas que podem ser sofrido pequena despressurização.