Londres (Inglaterra) - Depois de vencer seu segundo jogo em Wimbledon, Novak Djokovic acredita que encurtar os pontos no duleo com o tcheco Adam Pavlasek fez a diferença para a tranquila vitória em três sets. O sérvio, que abriu a programação da Quadra Número 1 encarou um dos horários mais quentes do dia, atuando a partir das 13h (horário local).
"No geral, consegui impor meu próprio ritmo e jogar da maneira como eu queria. Estava muito quente e não seria fácil tantos ralis longos", disse Djokovic após marcar as parciais de 6/2, 6/2 e 6/1 nesta quinta-feira.
Com uma desistência de Martin Klizan na estreia e a rápida partida na segunda rodada, o sérvio foi perguntado sobre o ritmo de jogo, mas lembra que as quatro partidas que fez em Eastbourne na semana passada serviram para isso. "É exatamente o que eu queria. Não quero disputar jogos de cinco sets logo nas primeiras rodadas".
"Já ganhei ritmo de jogo suficiente em Eastbourne e me senti muito bem hoje, do início ao fim do jogo, e agora é só seguir na direção certa", acrescenta o tricampeão de Wimbledon, que enfrentará o letão Ernests Gulbis na terceira rodada do Grand Slam britânico.
O sérvio também ficou feliz em saber que Pavlasek, que está com 22 anos e é o 136º do ranking, o tem como ídolo. "Bem, antes de tudo, isso me faz parecer velho", riu o sérvio de 30 anos. "Mas é muito bom ouvir que eu o inspirei, eu me sinto lisonjeado".
"Posso entender a emoção que ele teve ao entrar em quadra, já que era sua primeira participação em Wimbledon e a primeira vez que jogava numa quadra tão grande", avalia o ex-número 1. "Eu o parabenizei por chegar a essa fase e acho que ele pode jogar melhor que hoje e que o nervosismo o atrapalhou. Mas esse é um jogo de Grand Slam e ele pode usar essa experiência para o resto da carreira".