Londres (Inglaterra) - Além de se manter na briga pelo tricampeonato e pelo número 1 do ranking, o escocês Andy Murray tem uma motivação a mais para as oitavas de final de Wimbledon. Caso supere o francês Benoit Paire, fará sua 10ª quartas consecutivas de Grand Slam, algo que somente Federer e Connors já obtiveram desde 1968.
Murray tem favoritismo natural sobre Paire, atual 46º do mundo e que perdeu os dois jogos já feitos contra o escocês. A pior derrota de Murray em Wimbledon até hoje foi diante do então 19º do mundo David Nalbandian, em 2005.
Com um set perdido na rodada anterior diante de Fabio Fognini, o britânico busca sua 10ª presença nas quartas de final de Wimbledon, o que será a quarta maior marca da Era Profissional, atrás somente de Roger Federer (15), Jimmy Connors (14) e Boris Becker (11).
Paire perdeu para ele na Copa Hopman de 2015, em dois sets, e deu trabalho no saibro de Monte Carlo do ano passado, com placar de 2/6, 7/5 e 7/5. Mas seu currículo em Grand Slam é muito pequeno, tendo atingido pela segunda vez a quarta rodada na carreira, repetindo o US Open de 2015.
Quem avançar, terá pela frente outros dois bons jogadores em quadras de grama: Sam Querrey ou Kevin Anderson. Os dois irão se cruzar pela 13ª vez e o americano lidera apertado, por 7 a 5, embora tenha perdido o duelo mais recente, em 2015. O único confronto na grama é distante, em Queen's de 2009, e com vitória de Querrey.
Núemro 28 do ranking aos 29 anos, o americano brilhou em Wimbledon no ano passado - seu melhor Slam até hoje -, ao eliminar o então número 1 Novak Djokovic e atingir as quartas. Curiosamente, Anderson teve essa mesma chance em 2015, quando levou o sérvio a um dramático quinto set. Sua melhor campanha em Slam são as quartas do US Open de 2015, quando atingiu o top 10. Depois, viveu um longo período de contusões e cirurgias.
