O suíço Roger Federer terá sua terceira oportunidade em cinco anos para se tornar o maior campeão de Wimbledon. Vencedor pela última vez em 2012, ele falhou diante de Novak Djokovic em 2014 e 2015 e ainda sonha em se separar de Pete Sampras e William Renshaw. Às 10 horas deste domingo, fará sua 11ª final, tendo perdido também a de 2008 frente a Rafael Nadal.
A 24 dias de completar 36 anos, Federer disputará a 29ª decisão de Grand Slam, tendo 18 títulos, e pode se tornar o tenista de maior idade a ganhar Wimbledon na Era Profissional e o segundo em Slam, atrás de Ken Rosewall. Até agora, não perdeu sets e pode repetir a façanha de Bjorn Borg de 41 anos atrás caso volte e vencer por 3 a 0. A única vez que o suíço fez isso foi no Australian Open de 2007.
Com carreira forrada de recordes e feitos, Federer tem números extraordinários: 92 títulos na carreira, 320 vitórias e apenas 51 derrotas em Grand Slam, 90 triunfos em 101 partidas em Wimbledon. É o jogador profissional que mais vezes foi campeão na grama (15) e o que mais ganhou tiebreaks (412).
O histórico de confrontos diante do croata Marin é favorável. Ganhou seis dos sete duelos já realizados, um deles em Wimbledon, com o duríssimo placar de 3 sets a 2 no ano passado, quando cedeu os dois primeiros sets e esteve a um passo da derrota no tiebreak da quarta parcial. A única derrota foi na semifinal do US Open de 2014. por 3 a 0.
Caso conquiste o troféu, Federer também será o jogador de maior sucesso na temporada, com cinco torneios conquistados, somando-se ao Australian Open, aos Masters de Indian Wells e Miami e ao ATP 500 de Halle. De quebra, irá recuperar o terceiro lugar do ranking, ficando atrás somente de Andy Murray e Rafael Nadal. O campeão fatura também 2,2 milhões de libras, cerca de R$ 9 milhões.