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Trabalhar saque e mental foi essencial para Halep
07/10/2017 às 15h20
Tem sido meu ano mais duro, mas também o melhor deles. Comecei machucada, nem sabia se jogaria em Cingapura. É incrível ser agora a número 1 do ranking, isso me faz esquecer de todo o resto.
Simona Halep, será a 25ª mulher a liderar o ranking feminino na segunda-feira.
O momento mais duro de todos foi (perder) a final de Roland Garros. Era a primeira oportunidade de chegar a número 1 e ganhar o primeiro Grand Slam. Estava arrasada depois do jogo. Mas disse a mim mesma para continuar trabalhando, que um dia aconteceria. Em Wimbledon, fiquei a dois pontos.
Descrevendo as chances anteriores em que poderia ser a número 1.
Nunca parei de acreditar. Meu time todo sempre me apoiou. Aquele jogo contra (Maria) Sharapova no US Open me ajudou. Fiquei mais forte e percebi melhor onde queria chegar na minha carreira.
Questionada sobre sua força de vontade.
Disse para Darren (Cahill, seu treinador) que meu saque era uma porcaria. Aí começamos a trabalhar. Acho que fiquei uma hora em quadra, todos os dias, apenas sacando. Darren precisou me pedir para parar!
Sobre o ponto em que mais trabalhou.
Acho que 2017 tem marcado muito mais uma evolução na minha parte mental. Mais do que a técnica. O jogo sempre esteve lá. Faltava a cabeça. Não podia controlar meus nervos e falava mal de mim mesma. Era uma vergonha.
Reconhecendo seu problema emocional nos jogos importantes.
Meu maior erro foi ter rompido com Darren depois de Miami. Fiz coisa errada e tinha de consertar isso para trazê-lo de volta. Foi a principal lição que tive, não só do tênis mas para a vida.
Questionada sobre as lições que tirou da temporada.
Ilie me mandou uma mensagem dizendo que estava orgulhoso de mim. Nós dois fizemos história na Romênia.
Sobre Nastase, até agora único romeno a liderar o ranking.
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