São Paulo (SP) - Vários dos mais importantes tenistas brasileiros pós-Maria Esther Bueno se manifestaram através de entrevistas ou das mídias sociais sobre o falecimento da megacampeã na noite desta sexta-feira.
"Ela foi muito importante para mim porque quando eu era juvenil, já era um ídolo internacional, ganhando Wimbledon e US Open", contou Thomaz Koch ao jornal O Estado de S.Paulo. "Me deu muita motivação para jogar e fiquei muito feliz por ter feito duplas mistas com ela em Roland Garros e torneios aqui no Brasil, convivemos muito nessa época".
Koch lamentou a pouca valorização no Brasil. "Ela deveria ser bem mais reconhecida aqui, como foi na Inglaterra e Estados Unidos. Era venerada lá. Foi uma desbravadora. Se já é difícil hoje em dia, antes era muito mais".
Thomaz Bellucci afirmou que tem enorme respeito por ela. "Foi a maior ganhadora de títulos de nosso país. Uma das maiores esportistas da nossa história e, para a nossa sorte, uma tenista. Foi uma superjogadora, pioneira no nosso país, onde pouca gente conhecia o esporte e em uma época onde tudo era muito mais difícil".
Bruno Soares destaca seu peso no cenário do tênis internacional. "Ela foi uma grande inovadora na época dela. Pudemos ver o tanto que seu nome foi importante para o tênis brasileiro e para o tênis mundial".
Fernando Meligeni foi um dos primeiros a se manifestar. "O tênis deve muito a você. Nós, tenistas, agradecemos por tudo o que você fez e inspirou", afirmou Fernando Meligeni. "Avessa ao marketing pessoal ou ao endeusamento, ela sempre foi tímida, querida e humilde. Seus títulos e as pessoas falavam por ela".
De malas prontas para a Europa, o duplista Marcelo Melo se manifestou pouco antes de embarcar: "Um dia triste para o tênis mundial. Sempre deva força e boa sorte, com energias positivas. Que descanse em paz a maior tenista de todos os tempos que já tivemos. Muito obrigado, Maria Esther, por tudo que fez pelo tênis". Melo foi o primeiro e único brasileiro a triunfar em Wimbledon após Estherzinha, com o título de duplas de 2017.
Em vídeo, Bia Haddad lamentou: "Ela sempre foi um ícone no nosso país, que representou da melhor forma possível. Guardarei todos os momentos que tive com ela, que foram poucos, mas tive a oportunidade de conversar com ela no Rio Open".
A Confederação Brasileira emitiu nota de pesar. "Perdemos um dos maiores ícones esportivos de todos os tempos. Dona de incríveis 19 títulos de Grand Slam e uma exímia representante de nosso país", destacou o presidente Rafael Westrupp.