Notícias | Dia a dia | Wimbledon
Raonic vence em três tiebreaks; Pouille decepciona
04/07/2018 às 11h21

Raonic enfrentará o algoz de Pouille na próxima rodada

Foto: Divulgação

Londres (Inglaterra) - O canadense Milos Raonic novamente apostou no saque para vencer mais uma em Wimbledon. Nesta quarta-feira, ele teve pelo caminho o australiano John Millman, contra quem desferiu 34 aces em uma apertada vitória de 3 sets a 0, todos definidos no tiebreak e com parciais idênticas de 7-4.

Wimbledon é de longe o Grand Slam mais expressivo de Raonic, onde soma agora 22 vitórias em 29 partidas feitas. Finalista de 2016, ele atinge a terceira rodada pelo sexto ano consecutivo. No ano passado, chegou nas quartas antes de ser batido por Roger Federer.

Estas também foram as duas primeiras vitórias de Raonic em Slam nesta temporada, já que caiu na estreia da Austrália e não competiu em Paris devido ao joelho. Contusões têm sido a tônica. Depois de atingir a final em Stuttgart, abandonou em Queen's devido ao ombro direito e era dúvida para Wimbledon.

Número 1 francês, Lucas Pouille causou outra decepção na temporada muito irregular que tem e acabou eliminado pelo austríaco Dennis Novak, apenas 171º do ranking, parciais de 6/4, 6/2, 6/7 (8-10), 3/6 e 6/2. Curiosamente, Pouille ganhou apenas três dos oito jogos que fez diante de qualis em Grand Slam. Dois anos atrás, o francês chegou nas quartas de Wimbledon.

Atual 171 do mundo, o austríaco de 24 anos chegou a Wimbledon com apenas um jogo de Slam na carreira e nenhuma vitória. Ele enfrentará Raonic na terceira rodada em duelo inédito. A última vez que o canadense perdeu para um jogador fora do top 100 foi no começo do ano, quando caiu diante do promissor australiano Alex de Minaur nas oitavas de Brisbane.

Outro vitorioso do dia foi o norte-americano Sam Querrey, que fez valer a condição de 11º pré-classificado e despachou o ucraniano Sergiy Stakhovsky em sets diretos, com o placar final de 7/6 (7-4), 6/3 e 6/3. Ele agora espera pelo vencedor da partida entre o italiano Paolo Lorenzi e o francês Gael Monfils.

Comentários