Tóquio (Japão) - Embora ainda esteja na disputa do WTA Premier de Tóquio e recebido convites para atuar em Wuhan e Pequim nas próximas duas semanas, Victoria Azarenka já pensa em 2019. A ex-número 1 do mundo planeja fazer uma boa pré-temporada antes próximo ano para voltar a lutar por títulos.
Depois de se tornar mãe em dezembro de 2016 e disputar apenas dois torneios no ano passado, Azarenka retoma aos poucos sua rotina no circuito. A bielorrussa de 29 anos esteve envolvida em uma disputa judicial pela guarda do filho, Leo, e só pôde efetivamente retomar a carreira em março deste ano.
"Acho que eu preciso de tempo para treinar para a próxima temporada. Tem sido um ano difícil, então minha preparação não foi a melhor, porque eu não tive as semanas que eu realmente queria colocar. Nós estaremos prontos para a próxima ano, com certeza", disse Azarenka, que ocupa atualmente o 63º lugar do ranking, com 16 vitórias e 11 derrotas na temporada.
A respeito de sua estreia na capital japonesa, a bielorrussa reconhece que o desempenho não foi satisfatório. "Acho que não joguei muito bem", admitiu após a vitória por 6/4 e 7/5 sobre a anfitriã Kurumi Nara na última quarta-feira. "Ela não é uma adversária fácil, e jogar contra a torcida nunca é fácil, mas eu tornei as coisas mais difíceis para mim".
"Foi um jogo um pouco mais difícil do que deveria ter sido, porque sinto que tive muitas oportunidades de fechar o jogo mais cedo", avalia a vencedora de dois títulos de Grand Slam. "Mas ela é uma grande jogadora, lutou muito e devolveu muitas bolas. Uma vitória é uma vitória, então estou feliz por isso", afirmou sobre seu primeiro jogo no torneio em quadras duras e cobertas.
Azarenka volta a atuar nesta quinta-feira. Ela enfrenta a australiana de 22 anos e 17ª colocada Ashleigh Barty a partir de 1h30 (de Brasília) pelas oitavas de final. "Eu nunca joguei contra ela, mas treinamos juntas recentemente. Ela é uma ótima jogadora, muito talentosa, e pode fazer muitas coisas em quadra. Acho que esse piso pode ser bom para o jogo dela, então vai ser um desafio".