Paris (França) - De volta à liderança do ranking mundial a partir da próxima segunda-feira, Novak Djokovic trilhou um longo caminho de recuperação de posições que havia sido feito pela última ainda no ano 2000. O sérvio se junta ao russo Marat Safin entre os jogadores que estavam fora do top 20, mas conseguiram assumir a primeira posição na mesma temporada.
Djokovic chegou a ocupar a 22ª colocação em junho, pouco depois de Roland Garros. Ele havia ficado sem jogar durante todo o segundo semestre do ano passado por lesão no cotovelo direito, que foi operado só em fevereiro deste ano, e não teve bons resultados na primeira metade da temporada.
Mas desde então, Djokovic iniciou uma incrível reação com dois títulos de Grand Slam, em Wimbledon e no US Open, e mais dois Masters 1000, em Cincinnati e Xangai, além de ter sido finalista do ATP 500 de Queen's, em Londres, e chegar às oitavas no Masters 1000 de Toronto. Como também já estreou com vitória no Masters 1000 de Paris, ele venceu 32 dos últimos 34 jogos que fez e acumula 19 vitórias seguidas.
A próxima meta para Djokovic é tornar-se o primeiro jogador que estava fora do top 20 a terminar um ano na liderança. Há dezoito anos, Safin saltou do 38º lugar em fevereiro para a primeira posição em novembro, mas foi ultrapassado por Gustavo Kuerten, o Guga, na última semana daquela temporada.
Aos 31 anos, Djokovic acumula 223 semanas como número 1 do mundo e já terminou quatro temporadas diferentes na liderança, em 2011, 2012, 2014 e 2015. Caso consiga encerrar mais uma temporada na liderança, ele irá se igualar a Roger Federer e Jimmy Connors que fecharam cinco anos diferentes no topo do ranking. O recordista é Pete Sampras, que terminou seis anos diferentes na liderança.