Londres (Inglaterra) - Bruno Soares e Jamie Murray conheceram seus adversários no ATP Finals na última segunda-feira. O brasileiro e o britânico, que foram semifinalistas nas últimas duas edições, estão com a expectativa alta para mais uma grande apresentação em terras inglesas.
"A expectativa é a maior possível. É o melhor torneio do ano, na quadra em que todo mundo quer jogar. É onde a gente sonha estar no começo da temporada e estamos aqui, de volta. Agora é treinar bastante nesta semana para se adaptar com essas condições. O bom daqui é que é o único torneio do ano em que a gente realmente tem tempo de se preparar no local, então é fazer uma boa semana de treino e ir com tudo no domingo," disse Soares, animado por estar mais uma vez entre os melhores.
A partida de estreia de Bruno e Murray acontecerá no primeiro dia de competição, no domingo, abrindo a programação do Finals. "Muito legal que vamos jogar no domingo, abrindo o evento. Aqui não tem muito o que escolher, não. São as oito melhores duplas da temporada e, pra onde cair, é porrada. A gente estreia contra Klaasen/Venus e, no confronto direto, está 2 a 1 pra gente, com todos os jogos bem duros," relatou o mineiro.
Além da parceria mineiro-britânica, o Grupo Llodra/Santoro também conta com os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, cabeças de chave 2 da competição, a dupla do sul-africano Raven Klaasen e com o neozelandês Michael Venus, e o croata Nikola Mektic com o austríaco Alexander Peya.
Vindo de derrotas nas estreias do ATP 500 de Viena e do Masters 1000 de Paris, Bruno não vê um abalo na confiança da dupla para o Finals. "Foram duas semanas em que a gente não conseguiu jogar nosso melhor. Em Viena, a gente realmente jogou bem abaixo. Agora, em Paris, acho que não jogamos tão mal. Nós perdemos para uma dupla que estava inspirada, jogaram muito bem naquele dia, tanto que o resultado mostrou e eles foram os campeões do torneio. Nós estamos acostumados com os altos e baixos e esses resultados não vão afetar a nossa confiança pro Finals. Agora, aqui em Londres é difícil de pegar ritmo ao longo do torneio, é pedreira pra todo lado. A gente tem que tentar chegar afiado desde o primeiro jogo," finalizou Bruno.