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'Estou muito bem fisicamente', garante Nadal
20/12/2018 às 12h51

Espanhol treina forte em sua academia para exibições na semana que vem

Foto: Reprodução/Twitter

Manacor (Espanha) - A oito dias de voltar às quadras, Rafael Nadal garante estar em plenas condições físicas para retomar a rotina do circuito. O espanhol treina forte em sua academia, em Manacor, antes de partir para Abu Dhabi, onde jogará duas exibições na sexta e sábado da semana que vem e depois disputa o ATP 250 de Brisbane e o Australian Open.

"Estou me sentindo muito bem fisicamente. Já estou me preparando para o início da nova temporada e é importante para mim poder treinar de forma intensa", disse Nadal, ao diário The National, dos Emirados Árabes. O espanhol está afastado do circuito desde o US Open, primeiro por causa de problemas no joelho e depois teve dores abdominais que o tiraram do Masters 1000 de Paris e do ATP Finals. Aproveitando a ausência nestes dois torneios, ele ainda fez uma cirurgia para retirar um cisto do tornozelo direito.

Nadal estreará no torneio de exibição contra o vencedor da partida entre o sul-africano Kevin Anderson e o sul-coreano Hyeon Chung. No dia seguinte, ele poderá disputar a final ou a decisão do terceiro lugar, diante de Novak Djokovic, Karen Khachanov ou Dominic Thiem. "É um torneio que reúne as condições ideais para se preparar para o primeiro Grand Slam do ano e sempre foi muito útil. Posso ter um momento descontraído, mas ao mesmo tempo jogar com um alto nível de competitividade".

Mesmo sofrendo com problemas físicos durante a última temporada, Nadal venceu 45 jogos em 2018 e perdeu apenas quatro partidas. O espanhol conquistou cinco títulos no ano, em Monte Carlo, Barcelona, Roma, Roland Garros e Toronto. "Quando eu estava em condições de jogo, consegui jogar bem e obtive bons resultados. Por isso, penso que foi uma temporada muito bem sucedida, já que joguei nove torneios e terminei como número 2 do mundo".

O jogador de 32 anos também coloca Djokovic como o adversário a ser batido. "Novak provou que ele pode ser o melhor e um adversário muito difícil", disse sobre o sérvio, que chegou a ser 22º do mundo em junho, mas terminou o ano na liderança do ranking mundial. "Ele conseguiu voltar e é sempre um jogador muito difícil de enfrentar e ainda mais de vencer. Os jogos contra ele são sempre jogos muito intensos e ele cobre muito bem todos os ângulos da quadra. Definitivamente, é um dos maiores rivais que alguém poderia ter no tênis".

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