Melbourne (Austrália) - Atual número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic escapou de ter em seu lado da chave o atual campeão Roger Federer e os dois hexacampeões do Australian Open só poderão se cruzar e fazer esse tira-teima em uma eventual final.
‘Nole’ não pegou uma estreia das mais complicadas e abrirá campanha no Melbourne Park contra um rival vindo do qualificatório. Contudo, se o primeiro teste pode não ser dos mais duros, o segundo e o terceiro devem trazer um nível de desafio bem maior.
O francês Jo-Wilfried Tsonga é forte candidato a cruzar com o sérvio logo na segunda rodada, repetindo um duelo que aconteceu 22 vezes, com 16 triunfos de Djokovic (1 a 1 em Melbourne). Já na fase seguinte, o canadense Denis Shapovalov tem tudo para ser o rival do líder do ranking.
Chegando às oitavas, Djokovic pode desafiar o belga David Goffin ou o jovem russo Daniil Medvedev, com o tcheco Jiri Vesely correndo por fora nessa parte da chave.
Nas quartas de final o cardápio de adversários duros é maior, contendo o japonês Kei Nishikori, o espanhol Pablo Carreño e o italiano Fabio Fognini. Também pode surgir o potente saque do grandalhão croata Ivo Karlovic.
Se chegar até as semifinais, aí o cabeça de chave número 1 dificilmente escapará de um teste duríssimo. O alemão Alexander Zverev, que busca enfim uma boa campanha em Grand Slam, é o mais cotado para desafiá-lo na penúltima rodada, mas outros nomes de peso também estão nessa lista.
Dois deles se enfrentam logo na primeira rodada, o canadense Milos Raonic, 16º favorito, e o australiano Nick Kyrgios, que embora tenha saído do top 50 é sempre um oponente perigoso. Outros rivais duros nesse quadrante são o croata Borna Coric, o austríaco Dominic Thiem e o sul-coreano Hyeon Chung, algoz de Djokovic no Australian Open do ano passado.