Rafael Nadal terá às 6h30 deste domingo sua quarta oportunidade de obter o tão sonhado bicampeonato em Melbourne e se vingar da cruel derrota sofrida para Novak Djokovic sete anos atrás.
Para isso, no entanto, o canhoto espanhol precisa interromper uma série de sete jogos e de 14 sets perdidos para o sérvio sobre quadras sintéticas. Sua última vitória aconteceu na decisão do US Open de 2013. Nesse período, Nole impôs alguns placares dilatados, por vezes permitindo apenas três ou quatro games a Rafa.
Desde que se cruzaram pela primeira vez nas quartas de Roland Garros de 2006, Djokovic e Nadal já fizeram 52 duelos. O espanhol dominou amplamente até 2011 (16 a 7) e aí o sérvio reagiu (20 a 9).
Djokovic lidera também no piso sintético (18 a 7) e em finais disputadas (14 a 10), enquanto Nadal tem sido superior em jogos de Slam (9 a 5), em finais de Slam (4 a 3), em partidas melhor de cinco sets (10 a 5) e em tiebreaks (9 a 7).
O confronto é de longe o mais repetido da Era Profissional, à frente de 47 duelos entre Djokovic e Roger Federer e os 38 de Nadal contra Federer. E iguala Djoko-Federer como partida mais comum em Slam, cada uma com 15. Passa a ser também a final mais disputada, com 25, à frente do 'Fedal', com 24, mas ainda está atrás do 'Fedal' em finais de Slam (9 a 8).
Fato curioso, Djokovic é o adversário com mais vitórias sobre Nadal em Slam, com cinco, mas também é oponente que mais perdeu para o espanhol nesse nível de torneio, com 9.
A única vez que os dois se cruzaram na arena Rod Laver foi na histórica final de 2012, que se estendeu por cinco sets e 5h53. Na ocasião, os dois também lideravam o ranking.
Djokovic e Nadal por fim concorrem ao nada desprezível prêmio de US$ 2,94 milhões.
Clique aqui e veja o histórico completo do duelo entre eles.