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Djoko quer domínio na Austrália e façanha inédita
26/01/2019 às 14h05

Djokovic luta pelo 15º troféu de Grand Slam

Foto: Arquivo
José Nilton Dalcim

Se Rafael Nadal é o rei de Paris e Roger Federer, o maior de Wimbledon, o sérvio Novak Djokovic joga neste domingo para dominar o Australian Open, tornando-se o maior campeão do evento criado em 1905, com sete troféus. Ele iniciou a série em 2008, fez três seguidos entre 2011 e 2013 e dois em 2015 e 2016. Jamais perdeu uma semi ou uma final em Melbourne Park.

Não menos importante do que o 15º Grand Slam, que o separaria de Pete Sampras e o deixaria apenas dois atrás do próprio Nadal, o sérvio anotaria outro feito espetacular e único neste domingo: vencer pela terceira vez na carreira três Grand Slam consecutivos.

Ele já obteve tal façanha na sequência Wimbledon-EUA-Austrália em 2012 e fez melhor ainda, levantando os quatro consecutivos entre Wimbledon de 2015 e Paris de 2016. Em toda a história, Federer conseguiu duas sequências de três e Laver, duas de quatro (uma delas como amador).

Aos 31 anos e meio, Djokovic pode atingir seu terceiro Slam como 'trintão' e subir numa seleta lista de profissionais que brilharam nessa faixa etária: Nadal também tem três, superado por Federer, Laver e Ken Rosewall, com quatro.

Por fim, o título também se refletiria no ranking. Em caso de vitória, abrirá 2.635 pontos de Nadal e não correrá qualquer risco pelo menos até a defesa do título em Wimbledon. O vice, ao contrário, permitiria que o espanhol se aproximasse a 1.035, com eventual briga direta nos Masters norte-americanos.

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