O domingo é de muitos sonhos para o multicampeão Rafael Nadal. Mostrando o tênis mais agressivo de sua carreira, ele busca pela quarta vez o bicampeonato do Australian Open diante de um adversário a quem não vence sobre piso sintético desde setembro de 2013. O 53º duelo diante do sérvio Novak Djokovic começa às 6h30 de Brasília.
O canhoto espanhol se candidata ao 18º troféu de Grand Slam, quase 14 anos depois de vencer o primeiro, com isso poderá ficar a dois do recordista masculino Roger Federer. Entraria assim para a curta lista de sete outros tenistas a atingir tal coleção, igualando-se a Chris Evert e Martina Navratilova e ficando um atrás de Helen Wills. A liderança cabe a Margaret Court (24), Serena Williams (23) e Steffi Graf (22). O espanhol soma agora 25 finais desse quilate, cinco a menos que Federer e uma a mais que o sérvio.
Mas Nadal tem outros feitos importantes a concretizar neste domingo. O maior deles é se tornar o único profissional - e o terceiro na história, junto a Rod Laver e Roy Emerson - a conquistar ao menos dois troféus em cada torneio de Grand Slam. Além dos 11 títulos em Roland Garros, ele é tri no US Open e bi em Wimbledon.
Vencedor em Melbourne há exatos 10 anos, também marcará a maior distância entre duas conquistas de Slam desde o início da Era Aberta, em 1968, façanha que cabe a Jimmy Connors com suas vitórias em Wimbledon de 1974 e 1982.
A caminho dos 33 anos, a ser completados como de hábito em Roland Garros, Rafa também pode igualar Federer, Laver e Ken Rosewall na quantidade de títulos de Slam conquistados depois de virar 'trintão', com quatro.
Sem ceder sets na campanha de 2019, o espanhol também pode ser o único na Era Aberta a conquistar quatro Slam totalmente invicto, repetindo o que fez em Roland Garros de 2008, 2010 e 2017. No momento, ele divide a marca com Bjorn Borg.