Embora exista a chance matemática de ainda haver luta pelo número 1 do ranking a partir de maio, durante o Masters de Madri, apenas uma queda vertiginosa de produção poderá incomodar a liderança de Novak Djokovic, ao menos até a defesa do título em Wimbledon, daqui a seis meses.
Com o título desde domingo, o sérvio amplia sua vantagem para o espanhol Rafael Nadal para 2.635 pontos. A distância é grande o bastante para evitar que Nadal recupere o posto mesmo que fature os próximos Masters norte-americanos, em Indian Wells e Miami, o que poderia lhe render 2.000 pontos. Djokovic perdeu na estreia dos dois eventos em 2018.
Como fez um primeiro semestre discreto no ano passado, o sérvio também não tem resultados expressivos a defender no saibro. Fez 90 pontos em Monte Carlo, 45 em Madri, 360 em Roma e em Paris. Mesmo que saltasse toda a fase de terra europeia, perderia portanto 855 pontos somente.
Nadal enquanto isso só poderá somar, além de Miami e Indian Wells onde não competiu em 2018 por lesão, no Masters de Madri, onde parou nas oitavas e fez 180 pontos. Ele é o atual campeão de Monte Carlo, Barcelona, Roma e Roland Garros.
Dessa forma, o mais lógico a se esperar é que Djokovic não corra qualquer risco até a curta temporada de grama, já que Wimbledon abre chance de Nadal recuperar até 3.270 pontos de uma só vez.