Paris (AFP) – Os uniformes que estão sendo vistos em quadra nesta edição de Roland Garros estão chamando atenção. Mas nem todos gostam do que estão vestindo. Que o diga o britânico Kyle Edmund. Ele não é fã das estampas florais na camiseta usada em sua estreia. "Pessoalmente, eu não escolheria floral”, comentou, referindo-se ao uniforme da Nike. "Você usa o que te dão. Na verdade, há uma história por detrás disso. Há uma razão a ver com a Revolução Francesa, me disseram. Tenho certeza de que se dissesse que não queria jogar com isso, eles iriam dar um jeito”, acrescentou Edmund. "Mas, você sabe, já joguei em pink e com conjuntos amarelo brilhante, então, este não foi tão ruim."
O mercado da moda no tênis envolve muito dinheiro e ganha destaque nos quatro torneios de Grand Slam em que as principais marcas esportivas esmeram-se para apresentar novas coleções. No verão passado, Roger Federer trocou, após 20 anos, a Nike pela japonesa Uniqlo, um contrato de US$ 300 milhões, por 10 anos, embora o suíço já estivesse com 37 anos, na ocasião.
A jovem canadense Bianca Andreescu, que surpreendeu este ano ao conquistar o WTA de Indian Wells, reconhece que as opções em matéria de vestimenta este ano são realmente marcantes. Ela vestiu um modelo estampado, com tracejados e gansos. "Talvez eles estejam com falta de ideias, mas acho que é uma coisa diferente. Não posso reclamar. Na verdade, gosto dele”, disse a canadense.
Na segunda-feira, Serena Williams entrou em quadra com uma jaqueta zebrada onde se lia em francês as palavras 'mãe, campeã, rainha, deusa’. No meio do jogo, trocou a blusa. A australiana Ashleigh Barty, por sua vez, exibiu um modelo preto & branco listrado da Fila. "Várias garotas estão em preto e em cores escuras, isso sempre vai bem com o saibro vermelho. Quando eu o visto, não é tão chamativo quanto pensei. Estou contente de usá-lo. É confortável."
