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RG defende política de ingressos após lugares vazios
12/06/2019 às 12h59

Paris (França) - Dias após a reportagem da Reuters acusar a organização de Roland Garros de preencher com funcionários os assentos corporativos vazios na semifinal entre o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, a direção do Grand Slam francês se defendeu e respondeu às críticas feitas.

Os organizadores defenderam a política de ingressos, mas agora estão considerando a implementação de um sistema de 'overbooking' semelhante às companhias aéreas e hotéis para garantir que os lugares estejam ocupados.

Diretor do evento, Guy Forget falou sobre o assunto na entrevista coletiva realizada depois do fim da competição. “O problema dos lugares vazios não é um fenômeno novo e estamos trabalhando nisso há vários anos”, disse.

“Vamos tentar, no próximo ano, encontrar novas maneiras de preencher os camarotes que ficam vazios às vezes. Do ponto de vista econômico, não podemos nos dar ao luxo de recusar esses parceiros que preferem consumir o tênis de uma maneira diferente”, explicou Forget.

Um dos principais motivos para o esvaziamento, principalmente para partida na hora do almoço, como foi o duelo entre Nadal e Federer, é que boa parte dos espectadores nos camarotes preferem aproveitar os comes e bebes.

“É por isso que estamos tentando, com nossos parceiros, colocar em prática para o próximo ano uma espécie de sistema de overbooking, como é feito hoje pelas companhias aéreas ou hotéis, para que possam trazer alguns de seus clientes na primeira parte e outros depois do almoço”, completou o diretor do Slam francês.

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