Sascha Bajin revelou nesta quarta-feira em uma entrevista a D’Arcy Maine, da ESPN, que teve dois pesadelos premonitórios na véspera da controvérsia de Serena Williams com o árbitro Carlos Ramos na final do Aberto dos Estados Unidos do ano passado, vencida por Naomi Osaka. Bajin, que foi parceiro de treinos de Serena por longo tempo, antes de se tornar treinador, contou que a noite foi agitada, pois estava preocupado com o que Serena poderia disparar contra a jogadora japonesa, sua pupila de novembro de 2017 a fevereiro deste ano.
Bajin contou que os dois pesadelos se tornaram realidade: o drama de Serena com o juiz de cadeira e sobre o técnico de Serena, Patrick Mouratoglou. "O engraçado é que eu não acredito em epifanias e não sou muito espiritual", disse Bajin, semana passada, durante o torneio de Cincinnati. "Eu estava totalmente mal de manhã, parecia um zumbi porque não tinha conseguido dormir. Queria manter todo mundo calmo e focado e não queria chegar e dizer ‘Você não vai acreditar nos sonhos que acabei de ter e aqui está o que sei’. Mas na verdade contei para a mãe de Naomi e para alguns amigos sobre eles." Bajin afirmou que ele ficou chocado, como todo mundo, com o comportamento de Serena, mas tinha de acreditar em Osaka como jogadora e não podia fazer muito mais do que isso.