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Robin Soderling Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Robin Soderling Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Robin Soderling tênis" /> fiogf49gjkf0d 2011/soderling/0526_rg_back_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2011/soderling/0526_rg_back_int.jpg" />Estocolmo (Suécia) - Apesar de estar afastado do circuito mundial há quase três anos por conta de mononucleose, o nome do sueco Robin Soderling sempre é lembrado durante o torneio de Roland Garros. Afinal, foi ele o responsável pela única derrota do octacampeão Rafael Nadal nas oitavas de final em 2009. De Estocolmo, a capital de seu país, Soderling conversou por telefone com o jornalista Jon Wertheim, da revista americana Sports Illustrated, e revelou estar melhor de saúde e que aos poucos pretende retomar a rotina de tenista profissional.
“Não estou aposentado. Meu sonho é voltar, dar-me uma chance. Espero um dia estar em quadra de novo”, comentou o tenista que era o número 5 do ranking mundial em julho de 2011, quando disputou e venceu seu último torneio, o ATP de Bastad, na Suécia, em quadras de saibro. Semanas antes, em Wimbledon, Soderling sentiu-se mal e começou a ter os primeiros sinais da doença como dores de garganta, desconforto no estômago e sensação de perda de energia. Passado o torneio sueco a doença retornou de maneira feroz e fez Soderling desistir do US Open (na ocasião, o brasileiro Rogério Dutra Silva acabou se beneficiando e entrando na chave como lucky-loser) e dos eventos em seqüência. Não jogou desde então.
Nos últimos meses, contudo, Soderling afirma que sua saúde melhorou e que tem jogado tênis em quadras cobertas de um clube. Prefere movimentos leves para não perder todo o dia seguinte se recuperando, mas não sente mais os sintomas, que se parecem com os de uma gripe.
Mesmo sem jogar profissionalmente, o sueco não está totalmente afastado do esporte. Em outubro será diretor do torneio de Estocolmo e também trabalha no desenvolvimento de uma bola em parceria com uma fábrica Tailandesa. “Sempre vi os torneios na perspectiva dos jogadores, será uma nova experiência vê-los em outra perspectiva”. Já sobre a bola, Soderling diz que o projeto surgiu de uma dúvida freqüente em seus círculos de conversas: “Sempre me que perguntavam ‘qual a melhor bola’ eu não sabia como responder. Então desenvolvi minha própria bola, é um projeto divertido, nada sério”.
Mas apesar de manter o envolvimento com o tênis, Soderling ainda cultiva o sonho de voltar ao circuito profissional. “O tênis tem sido uma parte da minha vida desde que eu tinha 4 anos, por isso é tão difícil ficar sem”, disse ele. “Eu olho para Tommy Haas, que está no top 20 e tem 36 anos, e faz se sentir mais positivo. Você sabe que uma das razões que eu quero jogar? Eu quero sair com meus próprios termos. Quero sair quando eu sentir que é o suficiente. Neste momento, não é o suficiente”.