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Tsitsipas se diz orgulhoso por 'segurar' a cabeça
16/11/2019 às 16h19

Tsitsipas brinca com o público e pede aplausos após lance espetacular na vitória contra Federer

Foto: ATP

Londres (Inglaterra) - Além de uma atuação técnica muito consistente, tanto com o saque como no fundo de quadra, o grego Stefanos Tsitsipas se disse muito satisfeito com a forma com que administrou a grande pressão sofrida na partida em que derrotou o suíço Roger Federer, por 6/3 e 6/4, garantindo-se na decisão do ATP FInals.

Tsitsipas salvou 11 dos 12 break-points que encarou na partida, e dois deles foram cruciais, no game final do primeiro set, em que também precisou de seis set-points antes de concluir. "Em jogos como esse, você se pergunta como administrou tantas dificuldades. Acho que foi uma questão mental, então estou muito orgulhoso de como me saí nessas horas. A ideia era não facilitar as coisas para Roger, que vinha jogando tão bem". Na semana, o grego chega a 94% de games de saque confirmados.

"Me lembro de ser uma criança aqui, assistindo ao evento, e nunca poderia imaginar que estaria aqui nesta posição", afirmou o grego ainda em quadra. "Sonhos que se tornam realidade". Ele repete os feitos de Grigor Dimitrov, campeão de 2017, e David Goffin, vice do mesmo ano, como únicos tenistas a atingir a final do torneio logo na primeira participação.

"Existe muita coisa para eu aprender ainda com esses jogadores, incluindo Roger. Cresci assistindo a ele como criança, vendo ele aqui no Finals ou em Wimbledon, e sonhava em um dia entrar em quadra para enfrentá-lo. E hoje aconteceu, o sonho se realizou". Foi sua segunda vitória sobre o ídolo em quatro duelos nesta temporada, repetindo as oitavas de final no Australian Open.

Tsitsipas, que no ano passado foi campeão do Next Gen Finals, irá terminar a temporada no sexto lugar do ranking, independente do resultado deste domingo contra o austríaco Dominic Thiem, contra quem perdeu quatro de seis duelos, ou o alemão Alexander Zverev, sobre quem tem agora 4 a 1. A final está marcada para as 15 horas de Brasília.

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