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2014/murray/0622_wim_treinamauresmo_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2014/murray/0622_wim_treinamauresmo_int.jpg" />Londres (Inglaterra) - O escocês Andy Murray deu sorte. Entrará em quadra nesta segunda-feira para iniciar a defesa de seu título em Wimbledon diante do belga David Goffin, um especialista em saibro que teve um momento de estrelato em Roland Garros de dois anos atrás, o que certamente ajudará muito a aliviar a tensão normal de uma estreia.
"Sei que quando eu entrar na quadra, tudo vai parecer diferente no começo", garante ele, que será o primeiro a jogar na Central conforme a tradição do torneio. "Mas depois de dois games, não pensarei mais no ano passado", afirma o escocês. "Estou concentrado no que tenho que fazer".
Murray tentou explicar sua queda de rendimento depois de ter conquistado Wimbledon e encerrado o jejum de 77 anos do tênis britânico. "Foi uma combinação de coisas. Muitos achavam que era normal que eu perdesse a motivação e questionavam se eu seria o mesmo depois disso, e de certa forma eu comecei a pensar assim também. Para completar, ainda tive a contusão nas costas. Decidi então pela cirurgia e seguir em frente".
Semifinalista de Roland Garros há duas semanas, Murray acha que já recuperou a forma e se sente com muita vontade de competir novamente. "Claro que defender o título em Wimbledon será diferente do que defender o US Open (do ano passado). No fundo, os tenistas pensam menos nisso do que a maioria das pessoas".
Nos dias em que treinou em Wimbledon, Murray mostrou alegria e pareceu se dar muito bem com a nova treinadora, a francesa Amélie Mauresmo, também uma campeã no All England Club. "Talvez aqui na Inglaterra não fosse o melhor lugar para começar nossa parceria. Cada passo que demos, havia centenas de câmeras fotografando. Mas assim que começamos a ficar mais tempo em quadra, passamos a jantar juntos e ela estava rapidamente integrada ao time".
O escocês diz que não espera mudanças drástica em seu tênis. "Para mim, um técnico não está apenas relacionado a reultados. E obviamente não se pode querer mudanças em cinco ou seis dias. Mas estamos fazendo o trabalho certo, nos comunicamos bem, falamos sobre táticas, discutimos jogos. Se eu perder na primeira rodada, não será culpa dela".
Ele, no fundo, acha que pode ganhar de novo. "Me sinto calmo. Estou mais ciente do que foi o torneio do ano passado e ter a experiência de já ter vencido aqui ajuda muito. O fim do jogo, a pressão, os nervos que tive de controlar, aquela virada de dois sets a zero contra (Fernando) Verdasco nas quartas. Experimentei de tudo no ano passado".