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Médico afirma que decisão do AO é irresponsável
15/01/2020 às 13h15

Melbourne (Austrália) - A polêmica decisão da organização do Australian Open de não adiar a competição e iniciar o qualificatório na última segunda-feira, apesar da qualidade do ar duvidosa, por causa dos incêndios que têm assolado o país, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira com médicos se colocando contrários ao que foi definido pela direção do primeiro Grand Slam do ano.

Em entrevista ao 3AW, o médico esportivo Peter Brukner disse que acredita que os jogos deveriam ter sido cancelados. “Quando o ar chega a um estágio perigoso, praticar esportes de alto nível nessas condições é irresponsável. Temos o dever de proteger nossos atletas e acho que é uma situação em que precisamos tomar uma decisão difícil”, afirmou.

“Sei que é inconveniente, mas acho que o quali provavelmente deveria ter sido cancelado”, complementou Brukner, corroborando com o grande número de reclamações durante o primeiro dia do classificatório em Melbourne. O atleta da casa Bernard Tomic teve que pedir atendimento médico e a eslovena Dalila Jakupovic foi forçada a abandonar sua partida por causa do ar.

Do outro lado da cidade, o primeiro jogo do Kooyong Classic foi cancelado no meio devido à opressiva névoa de fumaça. A partida entre de exibição a russa Maria Sharapova e a alemã Laura Siegemund foi declarada empatada após mais de duas horas de jogo. “Ambas estão sentindo a fumaça, então vamos parar a partida", anunciou o árbitro.

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