Melbourne (Austrália) - O suíço Roger Federer entrará nas quadras de Melbourne para o Australian Open pela 22ª vez em sua carreira na madrugada desta segunda-feira. Sua primeira experiência no complexo foi em 1999, quando parou na primeira rodada do quali. Como explicar essa longevidade:
"Não tenho a mesma energia dos 15 ou dos 25 anos. É diferente agora, tenho de me controlar mais em quadra", avalia. "O que importa é você estar entusiasmado com o que está fazendo. Se você tem um objetivo, e ama o que faz, fica mais excitante. É o caso do tênis para mim, eu adoro isso".
A estreia contra Steve Johnson, que jogou dois challengers e ganhou um deles nas primeiras semanas de janeiro, deixa o suíço cauteloso. "É uma situação delicada enfrentar alguém que jogou bem nesta semana. Ele está pronto, e eu não. Tenho treinado bem, mas o caminho é longo até a vitória. Minha expectativa está baixa", afirmou o suíço, que jogou apenas um set de exibição contra Nick Kyrgios na temporada 2020.
Nos dois jogos que fez diante do norte-americano, em Indian Wells e Wimbledon, Federer não perdeu set e isso lhe dá mais confiança. "É legal enfrentar Steve. É um bom rapaz, representa a velha escola do tênis: grande forehand, slice de backhand, bom saque. Vai ser divertido".
Perguntado sobre a iniciação dos filhos no tênis, Federer revelou que por vezes joga com eles ou dá alguma dica. "Mas nem sempre me escutam, seguem mais o que o treinador diz. São muito obedientes".
