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Ingressos e atividades: Quanto custa um dia no AO?
24/01/2020 às 15h52

Além das quadras, público tem várias opções de lazer e alimentação

Foto: André Casado
André Casado, Especial para TenisBrasil

Para o fã de tênis estar em um Grand Slam é uma das grandes realizações da vida pessoal. Mas quanto custa o investimento? Melbourne conta com o segundo maior complexo entre os quatro principais do torneios do calendário - atrás apenas do US Open em área. E os preços podem sair mais em conta, já que o dólar australiano é cerca de 25% mais barato do que o americano na conversão atual para o real.

Um ingresso "ground pass", que dá direito a todas as quadras menores, varia entre AUD$ 40 (R$114) e AUD$ 65 (R$184), dependendo do dia da semana. As arenas - Rod Laver, Melbourne Arena e Margaret Court - recebem os melhores jogos e não custam menos do que AUD$ 140 (R$ 398). A cada rodada o preço aumenta, sendo que o assento mais barato sai a AUD$ 560 (R$ 1.595) na final.

Uma vez dentro do complexo do Melbourne Park, vem o custo com a alimentação. Afinal, ninguém vai ao Australian Open para ver apenas um jogo de duas horas. Um hambúrguer completo sai por AUD$ 15 (R$ 42), enquanto o frango com batata frita custa AUD$ 13 (R$ 36). A cervejas mais caras saem por AUD$ 12.50 (R$ 35) e as opções de menor preço por AUD$ 8 (R$ 22). Já o sorvete no palito custa AUD$ 6 (R$ 16).

"Acho que dentro do padrão Austrália as coisas não são muito caras. Só é um problema para quem quer ver jogos em vários dias. Depois a fatura vem recheada, mas vale a pena" disse o brasileiro Mário de Oliveira, pela segunda vez em Melbourne.

Se você leva crianças, há diversas opções. Após a entrada da Fan Zone, o evento conta com um verdadeiro parque de diversões, que inclui modalidades como kart, tirolesa e pequenos jogos. Há também um cinema ao ar livre que exibe filmes infantis. O custo extra é de AUD$5

Nas lojas oficiais, as camisetas custam AUD$ 40 (R$ 114); bonés, AUD$ 29 (R$ 82) e as tradicionais bolas gigantes saem por AUD$ 25 e AUD$ 40, respectivamente. Até mesmo chinelos com a marca do Grand Slam são comercializados, entre uma enormidade de outros produtos.

Artistas e transporte gratuito
Para quem busca entretenimento e quiser escapar um pouco dos jogos, a organização oferece concertos musicais diários. Artistas como Fat Boy Slim e Billy Idol vão tocar nos próximos dias. Há também três telões espalhados pelo complexo, com amplos gramados em que os fãs podem relaxar e curtir o intenso verão aussie.

A estrutura do complexo é bem sinalizada e é raro ver filas de mais de cinco minutos em bares, lojas e arenas. Em 2019, quase 800 mil espectadores passaram pelo evento. Neste ano, a expectativa é de um número total ainda maior.

O acesso ao Australian Open é muito fácil, já que o Melbourne Park fica localizado no centro da cidade, ao lado da Flinders Station e do Yarra River, dois dos principais pontos turísticos. Os maiores edifícios comerciais e da rede hoteleira são visíveis das quadras. A área do torneio é designada como "free tram zone", ou seja, o transporte é gratuito. E pra quem porta ingresso ou credencial, também é possível utilizar o serviço a partir de outras lugares da capital do estado de Victoria.

Quando foi questionado sobre o que havia quando não está dentro de quadra, o espanhol Rafael Nadal elegeu a praia de St. Kilda como seu lugar favorito e revelou que já passeou bastante por Melbourne.

"Já vim para cá muitas vezes (joga o torneio há quase 20 anos), então, mesmo passando muito tempo treinando e jogando, claro que já conheço bem a cidade" disse o número 1 do mundo, que enfrentará o compatriota Pablo Carreno Busta neste sábado, pela terceira rodada do Australian Open.

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