Nova York (EUA) - Após receber críticas de alguns dos principais nomes do tênis em cadeira de rodas, a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) teve uma reunião com a Federação Internacional (ITF) a respeito da realização do torneio para cadeirantes do US Open 2020. A competição não constava nos planos da direção do torneio e os jogadores reclamam que não foram consultados sobre isso.
Nesta sexta-feira, a USTA emitiu uma nota oficial informando que realizou conversas com a ITF e com os jogadores. A entidade também reconheceu que deveria ter tratado do tema de maneira mais transparente com os atletas.
A statement on the US Open Wheelchair Competition: pic.twitter.com/r1uhdSl3hJ
— US Open Tennis (@usopen) June 19, 2020
"A USTA e a lideranças do tênis em cadeira de rodas da ITF realizaram uma conversa muito produtiva com os atletas da modalidade que tradicionalmente competem no US Open", diz a entidade, por meio de nota. "A conversa foi liderada pelo CEO da USTA Mike Dowse, que se juntou a Stacey AIlaster, diretora de torneios do US Open, e a Jo Wallen, diretor dos torneios em cadeira de rodas do US Open".
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"Durante a conversa, a USTA reconheceu que deveria ter se comunicado diretamente e trabalhado de maneira colaborativa com os atletas em cadeira de rodas ao desenvolver o plano para o US Open em 2020, assim como foi feito com a ATP e a WTA", seguiu o comunicado.
"A USTA também se comprometeu a trabalhar com os jogadores e com a ITF para explorar uma série de cenários possíveis para a competição em cadeira de rodas, a fim de determinar a melhor situação para os atletas e para o evento. Esperamos reunir feedback dos jogadores sobre suas perspectivas e trabalhar com a ITF para finalizar o plano de realização do torneio para cadeirantes no US Open de 2020".