Basileia (Suíça) - A um mês de seu 39º aniversário, o suíço Roger Federer sabe que a aposentadoria está cada vez mais próxima. Após revelar ter considerado parar devido ao momento e aos problemas no joelho direito, que o forçaram passar por duas cirurgias, o tenista da Basileia contou em entrevista ao jornal alemão Zeit que o fim da carreira fica cada dia mais perto de acontecer.

“No começo eu estava preocupado apenas com a saúde, mas agora sinto muita falta de jogar em um estádio cheio. Sei que a hora de me aposentar está se aproximando e acho que vou sentir muita falta do circuito. Devo ser paciente e continuar trabalhando. Teria sido fácil me aposentar neste momento, mas quero seguir jogando”, afirmou o atual número 4 do mundo.

O suíço contou que a reabilitação está indo bem, mas acredita que irá levar um tempo para voltar à melhor forma. Ele também falou sobre suas referências no tênis quando era criança; “Tornei-me tenista graças a Boris Becker, adorava o estilo dele, embora meu favorito sempre tenha sido Stefan Edberg”, disse Federer, que chegou a ser treinado pelo sueco alguns anos atrás.

“Além disso, o surgimento de Hingis também me pegou quando eu era jovem e gostei muito de acompanhar seus feitos”, lembrou o compatriota da ex-número 1. Outro nome do esporte que serviu de inspiração para Federer foi o jogador norte-americano de basquete Michael Jordan.

“Tenho que ver seu documentário, me falaram muito sobre isso e quero muito parar para assistir. Às vezes penso em trazer câmeras para filmar meu dia a dia, mas não é fácil porque viajo com a família e quero um pouco de privacidade”, finalizou o suíço.