Roma (Itália) - O tradicional Aberto de Roma, que engloba um Masters 1000 da ATP e um WTA Premier 5, não terá público nas arquibancadas. Segundo o jornal italiano La Repubblica, a organização do evento e a Federação Italiana de Tênis (FIT) não conseguiram autorização para vender ingressos e permitir a entrada de torcedores no complexo do Foro Itálico. Os jogos acontecem entre os dias 20 e 27 de setembro.
O Comitê Técnico e Científico do país não aceitou os protocolos apresentados pela Federação, que pretendia realizar o evento para 17 mil torcedores, considerando que as normas ainda são insustentáveis para evitar o contágio pelo coronavírus. Dessa forma, a FIT terá que providenciar o reembolso dos ingressos que já haviam sido vendidos para o evento.
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Um estudo da planta da Quadra Central revelou que a distância de 43 cm entre os assentos é insuficiente para garantir a segurança do público. O mesmo aconteceria com as 12 quadras externas, ainda que algumas possuam assentos mais largos para o público.
Experiências negativas de torneios com público durante a pandemia, especialmente o Adria Tour promovido por Novak Djokovic na Sérvia e na Croácia, mas também alguns eventos nos Estados Unidos, também influenciaram na decisão. Tenistas como o próprio Djokovic, além de Borna Coric, Viktor Troicki e Grigor Dimitrov testaram positivo para Covid-19 durante o Adria Tour, enquanto Frances Tiafoe foi a diagnosticado com a doença depois de jogar com torcida em Atlanta.
WTA de Palermo terá torcida
Enquanto Roma não terá torcida no estádio, o WTA de Palermo poderá receber um público, mediante restrições. O torneio, que começa na próxima segunda-feira, marca a volta das competições oficiais do circuito profissional.
Serão permitidos 280 espectadores em cada sessão. Apesar de o estádio ter capacidade para 1.500 torcedores, o número de pessoas que vai circular pelo torneio, incluindo jogadoras e profissionais envolvidos na organização do evento, é de 327. O uso de máscaras é obrigatório.
