Basileia (Suíça) - Afastado da tentativa de retomada do circuito internacional por conta de uma segunda cirurgia no joelho direito, o suíço Roger Federer festeja neste sábado seu 39º aniversário. E apesar do momento tão delicado, pai de quatro filhos, ele garante que a aposentadoria ainda não chegou.
Federer coleciona 103 títulos de simples na sua incrível carreira, sendo 20 deles de Grand Slam - oito em Wimbledon, seis na Austrália, cinco no US Open e um em Paris -, além de ter vencido seis vezes o ATP Finals. Os de nível Masters 1000 são 28, com 24 da categoria ATP 500 e 25 de ATP 250. Por piso, são 71 na quadra sintética, 19 na grama, 11 no saibro e 2 no extinto carpete.
Havia grande expectativa de que o suíço conseguisse alcançar marcas espetaculares em 2020, mas as cirurgias no joelho e a pandemia do coronavírus adiaram a tentativa para a próxima temporada. Ele precisa de seis títulos, sete finais, 44 jogos e 32 vitórias para igualar recordes que pertencem a Jimmy Connors nessas categorias.
Esta aliás foi sua temporada mais curta em 21 anos, uma vez que disputou apenas seis partidas, todas no Australian Open. Sua pior marca anterior era de 1998, ainda juvenil, quando fez cinco jogos e ganhou somente dois deles.
Apesar disso, Federer foi indicado pela revista Forbes como o atleta mais bem pago do mundo em qualquer modalidade, ao atingir no mês de maio o faturamento de US$ 106 milhões.
Em processo de recuperação após fisioterapia, Federer anunciou a intenção de retomar as atividades já em janeiro, com um possível torneio de aquecimento antes do Grand Slam australiano, e estabeleceu como grande meta a disputa por medalhas nos Jogos de Tóquio.