Nova York (EUA) - Embora não vá contar com a presença do espanhol David Ferrer em sua equipe durante os torneios norte-americanos, o alemão Alexander Zverev foi só elogios ao novo integrante de sua equipe. Ele garantiu ter ficado impressionado com a capacidade do novo treinador e não vê a hora de poder reencontrá-lo nos eventos no saibro europeu.
“Como treinador ele é exatamente como era na quadra e não posso pedir mais. Era conhecido como o maior competidor do mundo e está superando todas as expectativas que eu tinha. Trabalhar com Ferrer é ótimo, devo dizer que essa parceria até agora é uma das melhores que já tive. Infelizmente, ele não pode vir aqui, mas estou animado com o que nos espera”, falou o germânico.
“Nos enfrentamos oito vezes, então ele sabe exatamente o que preciso melhorar do ponto de vista de um jogador. Logo que chegou, veio com um caderno e disse: 'Ok, isso, isso, isso e aquilo.' É extremamente organizado”, acrescentou o atual número 7 do mundo.
Zverev revelou ter sentido falta do tênis durante a paralisação, principalmente de disputar os principais torneios do circuito. “Comecei a perceber o quanto fazia falta a emoção de jogar na frente de 20 mil pessoas, de competir e vencer uma grande partida. As emoções e sentimentos que você tem em uma quadra de tênis não podem ser substituídas”, observou.
“As emoções de ganhar um grande jogo, de levantar um grande troféu, tudo isso é algo que você não consegue em nenhum outro lugar”, encerrou o alemão, que sai adiantado na chave do Masters 1000 de Cincinnati e estreia contra o vencedor do duelo entre o britânico Andy Murray e o norte-americano Frances Tiafoe.