Paris (França) - Em tempos de pandemia do coronavírus, a disputa de Roland Garros em 2020 será repleta de mudanças e adaptações, a mais clara de todas a data no calendário, uma vez que o torneio saiu do fim de maio para acontecer no fim de setembro. Além de todas as questões sanitárias, outro ponto que chama a atenção é a troca de bola, que pode ser um fator importante.
Depois de quase uma década usando as bolas da Babolat, o Grand Slam francês será disputado com bolas Wilson a partir deste ano, algo que pode interferir nos resultados. Pelo menos é isso que acredita o austríaco Dominic Thiem, vice-campeão nos dois últimos anos. “As bolas vão, sem dúvida, fazer a maior diferença”, disse o número 3 do mundo para o Sky Sports Áustria.
“As Babolat eram as minhas bolas favoritas, eram confortáveis e bastante rápidas, perfeitas para o meu jogo e também para o de (Rafael) Nadal. As novas bolas são um pouco mais lentas. Claro que isso vai mudar um pouco os resultados”, comentou Thiem, indo ao encontro do que o ex-profissional Javier Frana havia falado anteriormente.
Se as bolas podem ser um fator para atrapalhar o austríaco, sua conquista no US Open, onde levantou a primeira taça da carreira, terá papel inverso. “Essa liberdade pode ser muito boa para o meu tênis. Espero poder aproveitar as coisas daqui para frente. Depois de ganhar o título em Nova York, quero transferir essa confiança para Paris”, finalizou.