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Para Halep, diferença de temperatura muda o jogo
25/09/2020 às 14h09

Além de o torneio ser disputado em outra época do ano, a romena destaca que está bem mais frio do que em Roma

Foto: Divulgação

Paris (França) - A edição 2020 de Roland Garros, que começa já no próximo domingo, terá uma série de mudanças em relação às demais disputas do torneio. Um dos fatores que se destacam é o fato de o torneio acontecer em outra época do ano, transferido de maio e junho para setembro e outubro. Consequentemente, há uma mudança de temperatura. Para a número 2 do mundo Simona Halep, campeã do torneio em 2018 e vice em outras duas ocasiões, isso pode impactar na dinâmica do jogo, tornando-o mais lento.

Halep destaca ainda que há ainda uma diferença significativa de temperatura em relação ao WTA Premier de Roma, que foi disputado na semana passada. "Quando está frio, a quadra fica um pouco mais pesada e o jogo muda um pouco. Tem uma grande diferença entre Roma e aqui, com certeza, são 15 graus a menos. Sinto frio. Sinto que vou sofrer um pouco, mas é igual para todo mundo", disse Halep em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

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"Jogar Roland Garros nessa época do ano, no final de setembro, é um pouco estranho", explica a jogadora de 28 anos. "Mas é bom termos a oportunidade de disputar este torneio. Devíamos realmente agradecer a todos por trabalharam para tornar o evento possível".

Como a atual campeã e número 1 do mundo Ashleigh Barty não está no torneio, Halep será a principal cabeça de chave em Roland Garros. Além disso, a romena carrega um favoritismo por ter vencido os últimos 14 jogos que disputou, inclusive no principal evento preparatório. "Eu me sinto honrada em saber que sou a favorita, ou que as pessoas pensam que sou a favorita. Mas não olho nessa direção".

"Não é uma pressão extra. Estou acostumada a esse tipo de pressão porque já fui a número 1 do mundo e já estive nesta posição", comenta a vencedora de dois Grand Slam, que estreia em Paris contra espanhola Sara Sorribes. "Eu considero um torneio normal. Portanto, não há nenhuma pressão extra para mim. Pelo contrário, é uma coisa positiva".

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