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Zverev afirma que novas bolas são muito melhores
01/10/2020 às 10h07

Paris (França) - A mudança de bolas neste ano em Roland Garros gerou polêmica e muitas reclamações, mas para o alemão Alexander Zverev o que aconteceu foi o oposto, uma vez que ele foi na contramão da maioria e elogiou a troca. O atual vice-campeão do US Open também falou sobre as diferenças nas bolhas de Nova York e Paris.

“Não dá para comparar as bolhas, simplesmente não. Sinto que em Nova York, sendo o primeiro torneio depois da pandemia, eles queriam impressionar a todos. Queriam fazer algo incrível e conseguiram. Aqui, no entanto, nada mudou em comparação a um torneio normal, exceto que há menos pessoas”, observou o germânico.

Questionado sobre as bolas, Zverev não apenas comparou o modelo do ano passado com o deste ano, elogiando a troca, mas também comparou com outras bolas. “Para mim, a melhor bola de saibro é a Dunlop Fort e a pior bola de saibro era a Babolat (usada em RG até o ano passado). A bola que temos nesta edição está um pouco intermediária para mim”, analisou.

“Existem grandes marcas de bolas, pessoalmente eu realmente gosto da Head Penn com a qual jogamos US Open e em alguns torneios preparatórios. O que eu acho da bola que temos aqui? Acho ok, uma melhoria impressionante em relação às Babolat, isso é certo", complementou Zverev.

Para vencer seu segundo jogo em Roland Garros, o alemão precisou mais uma vez de cinco sets diante do atleta da casa Pierre Hugues-Herbert, ampliando seu recorde em Paris para 6-0 em partidas definidas no quinto. “Sinceramente acho que estou em forma, que fisicamente estou muito bem. Às vezes é preciso encontrar um jeito ganhar e foi o que fiz neste jogo”, disse o sexto favorito.

“Hoje eu não fui o melhor jogador em quadra. Não fio o melhor no forehand, não fui melhor com o backhand, não saquei bem. Não fiz nada melhor que ele, mas achei um jeito para ganhar e isso é o que importa. E eu faço isso muito bem às vezes, na minha opinião. Claro, perdi a partida de cinco sets mais importante da minha carreira, o que é triste, mas está tudo bem”, finalizou Zverev.

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