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Djokovic faz a lição de casa antes do próximo duelo
01/10/2020 às 15h47

Sérvio vai enfrentar o colombiano Daniel Elahi Galan, 153º do ranking e que entrou na chave como lucky-loser

Foto: Divulgação

Paris (França) - Depois de garantir seu lugar na terceira rodada de Roland Garros, Novak Djokovic já começa a preparação para seu próximo compromisso. O número 1 do mundo vai enfrentar o colombiano Daniel Elahi Galan, 153º do ranking e que entrou na chave como lucky-loser. Djokovic admite ter poucas informações sobre o rival, que tem 24 anos e disputa apenas o segundo Grand Slam da carreira, mas tenta fazer a lição de casa.

"Não sei muito sobre ele, para ser honesto. Nunca o vi jogar, então obviamente vou ter que ver algumas partidas dele, os vídeos, e tentar me preparar com o meu time", disse Djokovic, após a vitória sobre o lituano Ricardas Berankis, 66º do ranking, por 6/1, 6/2 e 6/2 nesta quinta-feira em Paris.

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"Às vezes, o estudo leva alguns games, ou um set ou alguns sets. Mas, obviamente, eu tenho também que pensar na execução do meu jogo", acrescentou o sérvio de 33 anos. "E quando você realmente começa a bater bola e jogar alguns pontos, já tem uma sensação da profundidade de seus golpes, da movimentação e da velocidade da bola".

Djokovic lembra ainda que o colombiano está bem adaptado às condições, já que também jogou o quali na semana passada e deve jogar sem pressão. "Sei que ele jogou o quali aqui, então já fez muitas partidas nessas condições, o que definitivamente ajuda. Ele não tem muito a perder. Provavelmente vamos jogar na Chatrier ou na Suzanne Lenglen, que provavelmente será sua primeira partida em um grande estádio".

"É sempre perigoso ter adversários que você nunca enfrentou antes. Eles podem realmente relaxar e jogar o melhor tênis de suas vidas. Tenho que estar alerta e me preparar bem", complementou o líder do ranking da ATP.

Sérvio comenta marca e saque por baixo
A vitória desta quinta-feira foi a 70ª de Djokovic em Roland Garros, igualando a marca de Roger Federer. Eles estão empatados na segunda posição entre os jogadores que mais venceram partidas em Paris, atrás apenas de Rafael Nadal, com 95 triunfos. De quebra, agora tanto o sérvio quanto o suíço são os únicos jogadores com 70 ou mais vitórias em cada um dos quatro Grand Slam.

"Os Grand Slam são os maiores torneios do nosso esporte. Historicamente, eles contam mais", avaliou o vencer de 17 títulos de Slam e campeão de Roland Garros em 2016. "É claro que vencer tantas vezes em cada Slam é uma grande conquista e me deixa orgulhoso e feliz, mas não é isso que determina como eu vou entrar em quadra. Ainda assim, é uma coisa boa de ouvir. É uma confirmação de que consigo jogar meu melhor tênis nos maiores torneios".

Djokovic também foi perguntado sobre o uso do saque por baixo, que tem virado moda no circuito. Ele diz concordar plenamente com Rafael Nadal. Na última quarta-feira, o espanhol afirmou que o recurso faz parte do jogo e que não vê problemas quando utilizado como uma variação tática, mas que é possível saber quando um tenista faz isso apenas para menosprezar o adversário. "Eu vi o que Nadal disse sobre isso e concordo 100% com ele. Portanto, não quero repetir sua declaração. Se você vir o que o Nadal falou, eu concordo com cada palavra que ele disse".

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