Paris (França) - Enquanto os principais torneios do mundo contam com o advento do 'hawk-eye', o desafio eletrônico, os eventos no saibro continuam usando as boas e velhas marcas que a bola deixa na quadra para tirar as dúvidas nas marcações. Só que para o grego Stefanos Tsitsipas isso não é o suficiente, tanto que ele cobrou a introdução da tecnologia também na terra batida.
“Acho que é hora de ter o 'hawk-eye' no saibro, não entendo por que eles ainda não colocaram. Se a tecnologia nos permite fazer mais do que o conhecimento atual, acho que deveriam implementá-la. A superfície realmente não importa, isso é inovação e temos que continuar crescendo e adicionando coisas novas que ajudarão a tornar o esporte melhor e mais justo”, afirmou o grego.
“Portanto, apoio totalmente que deva haver desafio em todas as superfícies, independentemente de ser saibro ou grama. Eu sei que a bola deixa uma marca, mas às vezes não é tão preciso quanto as pessoas pensam”, completou o atual número 6 do mundo, que passou sem sustos pela segunda rodada, derrubando o uruguaio Pablo Cuevas em sets diretos.
O grego de 22 anos falou sobre o desafio que é jogar um Grand Slam, destacou a questão física e comemorou ter conseguido passar pela segunda rodada sem grande desgaste, depois de ter sofrido muito na estreia. “São torneios muito diferentes de qualquer outro que temos no resto do ano. É muito desafiador entrar em qualquer um deles e requer um físico muito bom”, analisou.
“Também é preciso ter uma mentalidade diferente. Aqui você tem que ganhar um set a mais e você tem que estar preparado para o que pode acontecer nas partidas, muitas vezes imprevisíveis. Você tem que se concentrar no longo prazo e não tanto no curto. É importante entrar em cada jogo pensando dessa forma”, acrescentou Tsitsipas.
