Paris (França) - Uma das sensações da chave feminina de Roland Garros, a argentina Nadia Podoroska não poderia esperar uma campanha melhor do que vem fazendo agora no saibro francês. Ela quebrou um jejum de em seu país no torneio, que não via uma tenista nas quartas de final desde que Paola Suárez foi às semifinais em 2004, ganhando destaque na imprensa argentina.
Nesta segunda-feira, Podoroska estampou a capa do prestigiado diário Olé, que destacou o feito da tenista de 23 anos e atual 131 do mundo. “Estou vivendo um sonho. Hoje foi fundamental me manter positivo depois de um mau início. Sempre sonhei em jogar este torneio e fazer tudo isso logo na primeira vez que compito aqui é incrível. Estou muito feliz”, afirmou a tenista vinda do qualificatório.
#LaTapaDeOle | Lunes 5 de octubre
🎾🇦🇷 Nadia Podoroska, la revelación de Roland Garros, es la primera argentina en 16 años que se mete en cuartos de final de un Grand Slam pic.twitter.com/wEcLhlNAys— Diario Olé (@DiarioOle) October 5, 2020
Com a campanha até então, a argentina leva por enquanto para casa um cheque de 283.500 euros (cerca de US$ 335.652), bem mais do que os US$ 301.547 que somou até então na carreira. “O apoio financeiro é fundamental. Do contrário, há mais pressão quando você entra em quadra, pois sabe para onde poderá viajar dependendo dos seus resultados” comentou Podoroska no Olé.
“Quando você não tem dinheiro, é muito mais estressante competir”, complementou a tenista de Rosário, que pela primeira vez no top 100, saltando provisoriamente para o 69º posto. Ela pode aumentar sua premiação e subir ainda mais no ranking se seguir vencendo, mas para isso terá a árdua tarefa de superar a ucraniana Elina Svitolina na próxima rodada.
Embora ainda venha buscando se espaço no circuito, Podoroska não deixa as grandes aspirações de lado. “Meu sonho é ser o número 1 do mundo. Sonho com isso desde muito jovem e continua de pé. Também gostaria de participar das Olimpíadas e quem sabe dar uma medalha à Argentina”, afirmou a argentina.