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Tsitsipas afirma que 'não é mais um Next Gen'
07/10/2020 às 19h32

Aos 22 anos, Tsitsipas é o jogador mais jovem no atual top 10 do ranking mundial

Foto: Cédric Lecocq/FFT

Paris (França) - Jogador mais jovem no top 10 do ranking mundial, Stefanos Tsitsipas diz que não se considera mais um 'Next Gen'. A ATP criou uma campanha com esse nome em 2016 para promover o surgimento de uma nova geração do jogadores, que começava a se firmar no circuito. Atualmente com 22 anos e número 6 do mundo, o grego já não se vê como parte desse grupo, mas sim como um atleta de elite.

Depois de garantir seu lugar na semifinal de Roland Garros, Tsitsipas foi perguntado sobre as chances de ter um representante da nova geração conquistando um Grand Slam. "Em primeiro lugar, gostaria de dizer a vocês que não sou mais um jogador da 'Next Gen'. Eu sou um adulto agora".

"Em segundo lugar, isso com certeza aconteceria em algum momento e temos que aceitar. Sim, o top 3 sempre esteve vencendo por muito tempo, mas não sinto que isso vai continuar daqui a cinco ou seis anos, eu acredito", acrescentou o grego. "Estou feliz por estar jogando bem e por fazer parte de um momento tão especial. Eu não sei, a 'Next Gen' não é mais 'Next Gen', mas somos todos jovens. Acho que vocês podem nos chamar assim".

Adversário de Novak Djokovic na próxima sexta-feira, Tsitsipas chega à sua segunda semifinal de Grand Slam. A primeira foi no Australian Open do ano passado. "Eu não esperava que a primeira semifinal fosse na Austrália. É um sonho, claro. Mas estou feliz por estar em uma posição onde estou hoje. É muito satisfatório. Acho que posso aprender com aquele jogo".

O grego também avaliou seu desempenho na vitória sobre o russo Andrey Rublev por 7/5, 6/2 e 6/3. Depois de um primeiro set complicado, ele falou sobre o que fez a partida se tornar mais tranquila nas parciais seguintes. "É provável que eu tenha começado a devolver melhor o saque dele, não me lembro exatamente o que aconteceu naquele dado momento na partida. Com certeza, eu cometi menos erros não-forçados e fiz um jogo mais ofensivo.

"Acho que as táticas mudaram um pouco. Eu comecei a sentir melhor os meus movimentos em quadra e estava mais confortável", explicou o sexto colocado no ranking. "Também tentei pensar em um ponto de cada vez, e limpar a minha mente antes de cada ponto. Pensei nas minhas táticas, e nos possíveis cenários que eu poderia que enfrentar nos pontos ou games seguintes".

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