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Djokovic diz que sentiu dores, mas não dá detalhes
07/10/2020 às 20h18

Sérvio diz que sentiu dores no pescoço e no ombro, mas não aprofundou o assunto

Foto: ATP

Paris (França) - Apesar da vitória e da classificação para a semifinal de Roland Garros, Novak Djokovic teve outros motivos para se preocupar no jogo contra o espanhol Pablo Carreño Busta. O sérvio já entrou em quadra com uma proteção no pescoço e também reclamou de um incômodo no braço esquerdo. Após a partida, Djokovic reconheceu na entrevista coletiva que sentiu dores e teve alguns problemas físicos, mas preferiu não entrar em detalhes.

"Eu não me senti bem quando entrei em quadra hoje. Alguma coisa aconteceu durante o aquecimento e tive que lidar com aqueles problemas físicos. Com o decorrer da partida, me senti melhor e não sentia tanta dor", disse Djokovic após a vitória por 4/6, 6/2, 6/3 e 6/4 sobre Carreño Busta nesta quarta-feira em Paris.

"Eu tive alguns problemas no pescoço e alguns problemas no ombro. Vou dizer apenas isso. Obviamente, ainda estou no torneio, então não quero revelar muito. Estou me sentindo bem. Durante o jogo, a dor desapareceu e Isso me permitiu jogar cada vez melhor", acrescenta o número 1 do mundo, que só volta a atuar na próxima sexta-feira.

Mesmo com os problemas físicos, Djokovic reconhece que Carreño Busta foi superior no set inicial e nos primeiros games da parcial seguinte. "Eu não quero diminuir o bom desempenho dele. Por um set e meio, ele era o melhor jogador em quadra e estava ditando os pontos. Eu não tinha muita energia, não sei se era algo nas minhas pernas ou com o movimento e o jogo em si, mas levou cerca de um set e meio para realmente ficar confortável e começar a jogar do jeito que eu deveria".

"Eu venci cerca de sete games seguidos. Consegui uma quebra no terceiro e o jogo mudou rapidamente. Foram poucos pontos aqui e ali. Salvei alguns break points no meio do terceiro set que foram cruciais para fazer 2 sets a 1. Naquele momento, o jogo estava muito equilibrado. Ele teve suas chances e eu tive as minhas. Foi um jogo duro, mesmo sendo 3 a 1", complementou o número 1 do mundo.

Duelo com Tsitsipas na semifinal
Djokovic enfrenta na semifinal o jovem grego de 22 anos Stefanos Tsitsipas, número 6 do mundo. O sérvio lidera o histórico de confrontos por 3 a 2 e levou a melhor no duleo mais recente, a final do ATP 500 de Dubai em fevereiro. "Ele é um dos melhores jogadores do mundo e está merecidamente nessa posição do ranking. Ele está jogando o melhor tênis de sua vida nos últimos 12 meses, foi campeão do ATP Finals e está sendo muito consistente em todos os pisos".

"Ele tem um jogo versátil, é um cara grande, com um ótimo saque, mas tem outras armas, com o forehand e o backhand. Ele produz muito spin, sabe jogar na rede e também pode se defender bem. Ele realmente é um jogador completo e versátil".

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