Paris (França) - Em um ano de pandemia, que forçou o cancelamento de vários torneios, com destaque para Wimbledon, mais tradicional evento do tênis mundial, Roland Garros conseguiu acontecer, mas não escapou ileso. Segundo afirma Bernard Giudicelli, presidente da Federação Francesa de Tênis (FFT), a arrecadação foi bem menor em 2020.

“Tivemos um faturamento 50% menor”, afirmou Giudicelli para a mídia francesa. “Temos que enfrentar alguns desafios nos próximos meses da mesma forma que enfrentamos nos últimos meses. Portanto, temos que seguir em frente porque acho que agora temos que nos esforçar para que o tênis possa ser praticado em todo o mundo”, acrescentou.

Ele destacou a importância do Grand Slam francês na volta do tênis, colocando também o fator humano e a saúde como essenciais neste momento. “Devido à nossa responsabilidade na França, decidimos tocar Roland Garros com algum público. Também vamos jogar Bercy com o público”, falou o dirigente da FFT.

“Este é o nosso futuro. Não podemos saber o que vai acontecer, digamos, em janeiro e fevereiro. Vamos esperar para ver. Temos várias opções. Somos profissionais”, finalizou Giudicelli, já pensando no futuro dos torneios de tênis na França e em como a federação irá administrar o tênis neste momento tão delicado.