Paris (França) - Eliminado de Roland Garros nesta sexta-feira, Diego Schwartzman não conseguiu repetir o feito do Masters 1000 de Roma, onde havia superado o espanhol Rafael Nadal, que desta vez foi seu algoz. Para o argentino um dos principais fatores na mudança de resultado de um torneio para o outro foi a capacidade de adaptação do vice-líder do ranking.
“Nadal está sempre tentando encontrar uma solução e sabe como melhorar. Acho que algumas coisas foram diferentes hoje. Ele jogou melhor do que em Roma, pois agora tinha muitas partidas a mais e seu corpo estava mais acostumado. Além disso, ele melhorou em algumas coisas nas quais não foi tão bem em Roma”, comentou Schwartzman.
“Quanto ao meu jogo, cometi alguns erros com meu revés e não fui tão agressivo com ele como deveria. Claro que você precisa estar afiado com o backhand, acertar uns próximos das linhas para poder não o deixar parado. Talvez hoje não tenha conseguido movimentá-lo tanto”, afirmou o pequeno argentino de apenas 1,70 m.
Schwartzman também falou sobre a dificuldade extra que é encarar o espanhol em melhor de cinco sets. “Não é fácil enfrentar Djokovic, Nadal e Federer em cinco sets. Você precisa jogar o seu melhor por três, quatro ou cinco horas e isso não é nada fácil. É duro não apenas fisicamente, mas também mentalmente”, opinou o atual 14 do mundo.
Com a campanha em Paris, ele entrará pela primeira vez no top 10, alcançando a oitava colocação na próxima lista. Schwartzman ainda comentou brevemente sobre as mudanças de condições da partida em seu decorrer. “No começo do jogo as condições estavam mais rápidas com o sol, então vieram as sombras e complicou um pouco. Depois disso a bola passou a quicar menos e tudo ficou um pouco mais lento”.
