Melbourne (Austrália) - Postulante à liderança do ranking, a russa Maria Sharapova largou muito bem no Australian Open. Cabeça de chave número 2, ela passou sem problemas pela croata Petra Martic, aplicando parciais de 6/4 e 6/1, depois de 2h26 de confronto. Na segunda rodada, a musa siberiana terá como adversária a compatriota Alexandra Panova.
Atual 150 do mundo, Panova surpreendeu a romena Sorana Corstea, 97ª no ranking da WTA, triunfando com parciais de 7/5 e 6/0, em 67 minutos de partida. Será a primeira vez que a russa medirá forças com a compatriota ex-número 1 do mundo, que venceu em Melbourne uma vez, em 2008, derrotando a sérvia Ana Ivanovic na decisão.
Embalada pela conquista do Premier de Brisbane, na primeira semana da temporada, Sharapova não foi brilhante em sua estreia no Australian Open, mas também não encarou momentos adversos. Foram da russa as duas primeiras oportunidades de quebra, logo no segundo game. Um pouco depois, no quarto, ela teve mais dois breaks a seu favor, aproveitando o segundo.
Sharapova teve um momento de baixa e permitiu que a croata devolvesse a quebra, marcando 4/5, mas em seguida foi a vez da russa superar mais uma vez o saque de Martic para assim fechar a parcial e começar na dianteira do placar.
A segunda parcial foi bem mais tranquila para Sharapova, que abriu 5/0 com duas quebras, quando Martic finalmente confirmou um game de serviço e evitou o “pneu”. A russa foi então sacar para o jogo, teve um match-point jogado fora, enfrentou um break-point e na segunda oportunidade que teve para sacramentar a vitória, não a deixou escapar.
No duelo, número 2 do mundo anotou seis aces e cinco duplas faltas, vencendo 62% dos pontos de saque. Do outro lado, Martic somou quatro aces, cinco duplas faltas e apenas metade dos pontos de saque. Sharapova teve 26 erros não forçados e o mesmo número de bolas vencedoras, ao passo que a croata cometeu três erros a menos e obteve apenas 11 winners.
Para voltar à liderança do ranking, Sharapova depende apenas de si mesma em Melbourne, já que o título é o suficiente para descontar a diferença, independente do resultado da norte-americana Serena, atual número 1 do mundo, que leva agora 681 pontos de frente em relação à sua mais próxima perseguidora.
