Londres (Inglaterra) - Depois de vencer seu primeiro jogo no ATP Finals, Alexander Zverev saiu de quadra satisfeito com sua recuperação no torneio. Algoz do argentino Diego Schwartzman nesta quarta-feira, o alemão acredita que seu desempenho foi muito superior em comparação com a partida de estreia, em que foi superado pelo russo Daniil Medvedev em sets diretos.
"Fui muito melhor do que na segunda-feira. O Diego é um adversário muito difícil e merece estar aqui. Não foi um jogo fácil e estou feliz pela vitória e por me dar a chance de ir para a semifinal", disse Zverev, após a vitória por 6/3, 4/6 e 6/3 sobre Schwartzman.
O alemão agora se prepara para desafiar o número 1 do mundo Novak Djokovic. O sérvio lidera o histórico dos confrontos por 3 a 2. No ATP Finals, já foram dois duelos, com uma vitória para cada lado, sendo que Zverev levou a melhor na final de 2018.
"Vai ser a partida mais difícil que você pode ter aqui contra o Novak. Já jogamos duas vezes aqui e estou bastante ansioso. Sei que tenho que começar bem, principalmente nesse piso. Vou ter que jogar meu melhor tênis para conseguir vencê-lo", acrescentou o jogador de 23 anos.
Zverev também falou sobre os planos para o início de 2021, após a determinação do governo da região de Victoria de impedir a chegada dos tenistas à Austrália ainda em dezembro. Como o país exige uma quarentena de 14 dias para todos aqueles que vêm do exterior, a medida pode não afetar o Australian Open em si, mas compromete toda a cadeia de torneios preparatórios.
"As primeiras partidas do ano, especialmente para mim, são bastante difíceis. Então, eu adoraria jogar um ou dois eventos, talvez a ATP Cup, antes do Australian Open", avalia o número 7 do ranking. "Mas acho que eles estão fazendo o melhor que podem. Acho que que o governo australiano está sendo muito cauteloso sobre isso, porque na verdade eles não têm mais casos na Austrália. Ou têm muito poucos casos. Eu li sobre isso em algum lugar".
"Obviamente, se de repente chegarem 3.000 mil pessoas à Austrália haverá casos. Não há dúvida sobre isso. Acho que se essas 3.000 pessoas forem testadas, certamente vão aparecer alguns casos positivos. Então, eles são muito cautelosos. Mas veremos se o Australian Open será disputado. Eu adoraria jogar", complementou.
Novamente, o alemão foi perguntado sobre as acusações de agressão à ex-namorada Olga Sharypova. Desta vez, sobre como tem lidado mentalmente com o caso e se isso tem comprometido seu rendimento. O alemão, que nega todas as acusações, afirmou que isso não tem afetado. "Estou bem, da mesma forma que tenho lidado com isso nas últimas semanas. Nada muda. Acho que já disse o suficiente sobre isso. Estou aqui para jogar tênis e fiz o meu trabalho hoje".