Melbourne (Austrália) - Após conseguir subir a porcentagem de público no Melbourne Park de 35% para 50%, a organização do Australian Open pode ter que voltar atrás com o caso do funcionário do hotel que recebeu os tenistas para a quarentena ter sido infectado pelo coronavírus e reduzir novamente a carga de ingressos para a edição deste ano da competição.

Se as autoridades locais mostram confiança na realização do primeiro Grand Slam da temporada, há uma desavença em relação ao número de espectadores. Diretor do torneio Craig Tiley disse que não há planos neste estágio para reduzir o número de torcedores, e acrescentou que trabalha em estreita colaboração com as autoridades de saúde para garantir a segurança.

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Para o ex-presidente da Associação Médica Australiana, Dr. Tony Bartone, a possibilidade de não colocar público na competição deste ano deveria ser levada em consideração. Em declarações ao 3AW, ele afirmou que, no mínimo, era necessária uma redução do número de pessoas devido aos riscos que o último caso apresentou.

“É evidente que a situação está mudando rapidamente, pelo menos devemos reduzir o número de pessoas. Mesmo se distanciarmos socialmente e usarmos máscaras e restringirmos a movimentação no local, ainda temos a questão de como as pessoas vão chegar ao local, passar pelas catracas e até fazer fila para ir ao banheiro”, comentou o especialista.