Melbourne (Austrália) - Pelo terceiro ano consecutivo, Novak Djokovic defendeu com perfeição seus 2.000 pontos de abertura de temporada no Australian Open e isso será um motor essencial para que ele permaneça na liderança do ranking pelas próximas semanas.

Como Rafael Nadal repetiu as quartas de final de 2020, a distância entre ambos permanecerá nos 2.180 pontos do início do torneio. Djokovic estará com 12.030 pontos nesta segunda-feira contra 9.850 do espanhol.

Nesta nova sequência como líder, Djokovic somará 31 semanas, já que recuperou o posto no dia 3 de fevereiro do ano passado e houve parada de contagem durante a pandemia. Seu recorde são 122 semanas, entre julho de 2015 e novembro de 2016.

O russo Daniil Medvedev, derrotado neste domingo por Djokovic na final de Melbourne, tinha chance de superar Nadal em caso de título, mas ainda seu total subirá para 9.735 e ele terá chances de atingir a vice-liderança já a partir de Miami.

A ATP manteve regra especial para o ranking durante a pandemia e o sistema atual considera a melhor campanha de cada tenista em seus 19 melhores e diferentes torneios desde março de 2019. Na teoria, a partir do dia 1º de março voltará a regra de defesa e desconto de pontos. Como não houve competições entre março e julho de 2020, cairão na verdade os resultados de 2019.

De qualquer forma, Nadal não terá torneios grandes o suficiente para alcançar Djokovic e assim o sérvio irá infalivelmente superar o recorde de 310 semanas na ponta da lista, que pertence a Roger Federer, no dia 8 de março.

Não haverá qualquer outra mudança na faixa dos top 10 no ranking de segunda-feira pós-Australian Open. Entre os 20 primeiros, Denis Shapovalov irá trocar de posto com Gael Monfils e subirá para 11º, enquanto Grigor Dimitrov avançará para 17º, com quedas de dois pontos para Stan Wawrinka (irá a 20) e uma para Fabio Fognini (será 18).

O grande salto será dado pelo russo Aslam Karatsev, que saiu do qualificatório e foi até a semifinal. Passará de 114º colocado para 42º.