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'Ainda posso jogar os torneios grandes', diz Murray
23/02/2021 às 20h43

Após a queda na estreia em Montpellier, o britânico vai jogar o ATP 500 de Roterdã

Foto: Divulgação

Montpellier (França) - Apesar do longo período longe dos eventos de primeira linha, Andy Murray garante que ainda tem condições condições de atuar nas principais competições do circuito. O britânico, que começou o ano com uma final de challenger na Itália, mas foi eliminado na estreia do ATP 250 de Montpellier, acredita que o bom nível de seus treinamentos vai aparecer também nos jogos.

"Eu treinei com muitos jogadores de ponta e sei como estou me saindo contra eles. Se eu estivesse sendo varrido por eles nos treinos, eu não continuaria aqui, mas sei o nível em que estou jogando", disse Murray, na entrevista coletiva realizada na última segunda-feira Montpellier. Já nesta terça, ele perdeu para o bielorrusso Egor Gerasimov, 83º do ranking, por 7/6 (10-8) e 6/1.

"Tenho jogado e treinado com caras que estão entre os 20 ou entre os 60 e 70 do mundo e estou indo muito bem, apesar de eu quase não ter jogado nenhuma partida nos últimos anos", acrescenta o ex-líder do ranking, que aparece atualmente na 121ª posição. O britânico de 33 anos já passou por duas cirurgias no quadril e tem reduzido seu calendário de competições.

Principal meta é ficar em forma
Mesmo disputando poucos torneios, Murray conseguiu um título no ATP 250 da Antuérpia em 2019, vencendo Stan Wawrinka na final, e conseguiu um expressivo triunfo contra o top 10 Alexander Zverev no Masters 1000 de Cincinnati do ano passado. Ele disputaria o Australian Open este ano, mas foi diagnosticado com a Covid-19 às vésperas de viajar e não conseguiria cumprir a quarentena obrigatória de 14 dias a tempo de estrear no primeiro Grand Slam da temporada.

"Se eu conseguir ficar em forma por um período de tempo e fizer bons treinos e partidas, não vejo por que não conseguiria competir com os melhores jogadores. Obviamente, jogar com Rafa, Novak, Roger, Medvedev, Thiem, com esses caras é difícil", comenta o vencedor de três Grand Slam. "Mas ainda sinto que posso competir em grandes eventos. Eu gostaria de poder mostrar isso na Austrália, porque eu estava pronto para jogar".

"Eu preciso ficar em forma. Se eu não ficar em forma, não vou voltar para onde quero. Por enquanto, é difícil subir no ranking, porque a ATP está com ranking de dois anos [considerando resultados entre março de 2019 e março de 2021], mas em termos de desempenho na quadra, vamos ver se posso competir com eles. Vou ter a chance de jogar contra esses caras toda semana. As pessoas ficam me perguntando sobre isso, vamos ver o que acontece agora", complementa o britânico, que recebeu convite para jogar o ATP 500 de Roterdã na semana que vem.

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