Miami (EUA) - Líder do ranking mundial, Ashleigh Barty tem a missão de defender a primeira posição nesta semana, durante o WTA 1000 de Miami. Ao garantir vaga na semifinal da competição, a australiana só precisa de mais uma vitória para permanecer como número 1 do mundo sem depender de outros resultados. Caso contrário, torce para a japonesa Naomi Osaka não vencer o torneio.
Entretanto, a disputa pela liderança do ranking não é uma prioridade para Barty. A jogadora de 24 anos já acumula 66 semanas (não consecutivas) em duas passagens pelo posto de número 1 do mundo. Ela chegou pela primeira vez ao topo do ranking em 24 de junho de 2019, foi ultrapassada pela própria Osaka em 12 de agosto, e depois retomou a posição no dia 9 de setembro para não perder mais a liderança.
"É uma coisa incrível ser a número 1 no mundo no momento, mas eu garanto a você que não é isso que me faz feliz. Quer eu seja a número 1 ou a número 10, ou qualquer outro número, isso não determina se sou uma pessoa feliz ou uma jogadora feliz", disse Barty, depois da vitória sobre a bielorrussa Aryna Sabalenka nesta terça-feira por 6/4, 6/7 (5-7) e 6/3.
"Eu venho aqui e apenas trabalho duro. Tento fazer o melhor que posso. Sei que se eu fizer isso, vou dormir bem à noite e o sol nasce no dia seguinte. É claro que quero tentar fazer o melhor que puder, mas não é uma distração ou pressão de forma alguma", acrescentou a australiana, que espera pela vencedora do jogo entre a ucraniana Elina Svitolina e a letã Anastasija Sevastova.
Barty comemorou o bom desempenho na vitória desta terça-feira. "Fiz um jogo brilhante hoje. Certamente, foi o melhor nível que joguei em muito tempo", comenta a australiana, que fez 28 winners e 22 erros não-forçados. "Aryna realmente me fez jogar o meu melhor tênis. Ela é uma grande competidora e alguém que eu respeito muito na quadra. Ela tem o jogo para te deixar realmente desconfortável, então tive aguentar aguentar o melhor que pude hoje".